À partir da coleta e organização de correspondências digitais cotidianas trocadas por nós: duas mulheres que nunca se encontraram ao vivo, mas que trabalham à distância juntas a mais de um ano, este ensaio visual especula uma desarticulação, num sentido cognitivo, da língua e da linguagem colonizante, partindo da escrita através de si como exercício de inscrição no mundo, como forma de insurreição e cura. São criados diálogos com escritos de Gloria Anzaldúa, Maria Lugones e outras, organizando imagens e poemas, banhos e levantes, asé e escuridão.