Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Artigos

v. 2 n. 2 (2020)

Visões críticas sobre gênero: vozes femininas na escrita de duas poetas mapuche

DOI
https://doi.org/10.22456/2596-0911.104579
Enviado
June 21, 2020
Publicado
2020-11-10

Resumo

O presente artigo propõe uma discussão sobre gênero como uma categoria para analisar relações de poder na sociedade mapuche, apresentando linhas interpretativas atuais, assim como antecedentes presentes nos registros históricos. A partir do desenvolvimento de diversas perspectivas, aponta-se que o gênero, como categoria de análise estabelecida por meio de visões eurocêntricas, contribui com interpretações que reproduzem as lógicas coloniais. Em seguida, convida-se a participar desta discussão as perspectivas que duas escritoras mapuche, Maribel Mora Curriao e Graciela Huinao apresentam sobre o tema. Procura-se colocar as perspectivas em diálogo através das suas experiências e das suas obras literárias.

Palavras-chave: Gênero. Colonialismo. Poetas Mapuche.

 

Abstract

This article proposes a discussion about gender as a category to analyze power relations in mapuche society, presenting current interpretative lines, as well as antecedents present in historical records. From the development of different perspectives, it is pointed out that gender, as a category of analysis established from Eurocentric outlooks, contributes to interpretations that reproduce colonial logics. Then, it is invited to participate in this discussion the perspectives that two Mapuche writers, Maribel Mora Curriao e Graciela Huinao present on the theme. It seeks to put perspectives in dialogue through their experiences and their literary works.

Keywords: Gender. Colonialism. Mapuche Poets.

Referências

  1. BACIGALUPO, Ana Mirella. La lucha por la masculinidad del machi: políticas coloniales de género, sexualidad y poder en el sur de Chile. Revista de Historia Indígena, Santiago, n. 6, p. 29-64, 2002.
  2. CALFIO, Margarita. Cuerpos Marcados. Comunidades en Construcción. In: PAINEMAL, Millaray; ÁLVAREZ, Andrea (Orgs.). Mujeres y Pueblos Originarios: Luchas y resistencias hacia la descolonización. Santiago: Editorial Pehuén, 2016.
  3. CURRIAO, Maribel Mora. Perrimontun. Santiago: Editorial Konünwenu, 2014.
  4. CUSICANQUI, Silvia Rivera. Ch’ixinakax utxiwa: una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Buenos Aires: Editorial Tinta Limón, 2010.
  5. FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação originária. São Paulo: Editora Elefante; Fundação Rosa Luxemburgo, 2004. Disponível em: https://we.riseup.net/assets/349834/Federici,SIlvia+Caliba+e+a+bruxa_pdf.pdf. Acesso em: 10 jun. 2017.
  6. FLORES, Fabián. Entrevista a Maribel Mora Curriao. Revista ISEES, Santiago, n. 9, p. 155-167, 2011. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/3777540.pdf. Acesso em: 20 abr. 2018.
  7. GARCÍA, Elisa. Zomo Newen: relatos de vida de mujeres mapuche en su lucha por los derechos indígenas. Santiago: LOM Ediciones, 2017.
  8. GARGALLO, Francesca. Feminismos desde Abya Yala: ideas y proposiciones de las mujeres de 607 pueblos en nuestra América. Bogotá: Ediciones Desde Abajo, 2015.
  9. HUINAO, Graciela. Desde el fogón de una casa de putas williche. Osorno: Ediciones Caballo de Mar, 2010.
  10. HUINAO, Graciela. Katrilef: hija de un ülmen mapuche. Relato de su vida. Santiago: Centro Interdisciplinario de Estudios Interculturales e Indígenas, 2015.
  11. LINCOLEO, José Quidel. Quiebre ontológico a partir del contacto mapuche hispano. Chungara – Revista de Antropología Chilena, Arica, v. 48, n. 1, p. 713 719, 2016.
  12. LLAMUNAO, Carla. Re-presentación de las mujeres en el relato testimonial Katrilef de Graciela Huinao. Revista Documentos Lingüísticos y Literarios, Santiago, n. 34, p. 67-79, 2016.
  13. LUGONES, Maria. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 23, n. 3, p. 935-952, 2014.
  14. MORAGA, Fernanda. Autoproducción de subjetividades fronterizas en la poesía actual de mujeres mapuche. 2012. 226 f. Tese (Doutorado em Literatura, Menção Literatura Chilena e Hispano-americana) – Universidad de Chile, Santiago de Chile, 2012.
  15. OYÈWÙMI, Oyèrónké, Conceituando o Gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias africanas. CODERSIA Gender Series, Dakar, v. 1, p. 1-8, 2004.
  16. PAREDES, Julieta. Hilando fino desde el Feminismo Comunitario. La Paz: Cooperativa El Rebozo, 2010.
  17. PINCHULEF, Carola. Mujeres mapuche en lucha por la tierra: reivindicando derechos y utopías comunitarias frente al patriarcado. 2014. 150 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais, Menção Gênero e Desenvolvimento) – Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), Equador, 2014.
  18. RODRÍGUEZ, Elvira. El cuerpo como (pre) texto literario. Revista Estudios Avanzados, Santiago, n. 21, p. 91-110, 2014.
  19. SEGATO, Rita. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. e-cadernos CES. 2012. Disponível em: https://journals.openedition.org/eces/1533. Acesso em: 22 dez. 2018.
  20. VÁSQUEZ, Ana. Expedientes del dolor: mujeres mapuche en la frontera de la violencia (1900-1950). In: ANTILEO, Enrique; CÁRCAMO-HUECHANTE, Luis; CALFÍO, Margarita; HUINCA-PIUTRIN, Herson (Orgs.). Awükan ka kuxankan zugu Wajmapu mew: Violencias coloniales en Wajmapu. Temuco: Ediciones Comunidad de Historia Mapuche, 2015.

Downloads

Não há dados estatísticos.