Política de Formação de Professores: o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) no Curso de Geografia/UFGD. Teoria e prática

Autores

  • Silvana de Abreu Universidade Federal da Grande Dourados
  • Adáutlo de Oliveira Souza Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-0003.85558

Palavras-chave:

PIBID, formação de professores, Ensino de Geografia.

Resumo

 

Resumo:

O PIBID foi proposto como uma política de formação de professores e cumpre a função de aproximar a Universidade das escolas públicas. A experiência que vivenciamos, desde 2009, no curso de Geografia/UFGD, com a implantação do PIBID, tem representado a incorporação, no âmbito das escolas de nível básico em Dourados (MS), de práticas formadoras para todos os participantes e tem envolvido os acadêmicos no cotidiano da relação ensino-aprendizagem nas escolas, permitindo trocas significativas para o desenvolvimento de atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão contribuindo para a busca compartilhada de alternativas didáticas orientadas para práticas educativas que possibilitem articulação e dinamização  do processo de ensino e aprendizagem.

 

Palavras-chave: PIBID; formação de professores; Ensino de Geografia.

 

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Biografia do Autor

Silvana de Abreu, Universidade Federal da Grande Dourados

Professora Titular na Universidade Federal da Grande Dourados. Tem experiência na área de Geografia e Educação. Graduada em Geografia, pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1986), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1993) e doutorado em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (2001). Mantendo sempre o foco na pesquisa e análise do planejamento de governos e de politicas de desenvolvimento e inclusão social, entre as quais estão inseridas aquelas voltadas a educação superior, sobretudo políticas de formação superior/formação de professor/a de geografia, temos orientado trabalhos (monografia, dissertações de mestrado e doutorado), envolvendo a análise de Programas e planos governamentais, em todos níveis, mas sobretudo os impactos no Mato Grosso do Sul. Esse movimento de investigação já na primeira década do seculo XXI, consolidou a organização do Grupo PPODER/CNPQ, em 2006. Vimos acumulando estudos sobre Programas Nacionais (Luz para Todos, Brasil-Quilombola, Faixa de Fronteira, Minha casa minha vida, Territórios da Cidadania, PAC 1 e 2, Cidades Históricas, Expansão das IFES e REUNI, Programa PIBID/CAPES, Rotas Bioceânicas, Computador para todos e Proinfo, entre outros) e Programas Estaduais e Municipais (Banco do Povo-MS, Prove Pantanal, Plano de Desenvolvimento Regional-MS, Fundersul, Rede de Economia Solidária em Dourados-MS, entre outros). Como professora de curso de graduação, que forma professores de geografia, atuando no campo da prática de ensino e estágio supervisionado, desde a origem da carreira docente, nossos estudos e prática tem levado a participação em debates nacionais sobre a formação do professor de geografia por meio de textos publicados e participação em mesas de discussão envolvendo sempre a análise das políticas e das práticas: teoria x prática. Recentemente, desde agosto de 2014, vimos atuando como coordenadora do Programa de Iniciação a Docência - Geografia (PIBID/UFGD), cujo papel é coordenar/orientar 12 acadêmicos de geografia da UFGD em atividades a serem desenvolvidas em duas escolas estaduais localizadas em Dourados-MS, com vistas a contribuir com a formação de professores e ainda atuar qualitativamente nos processos de ensino-aprendizagem no interior das escolas participantes. Resultado da pesquisa de doutorado, quando analisamos a SUDECO e o "espaço mato-grossense", viabilizamos para a UFGD a guarda e organização, no Núcleo de Desenvolvimento Regional/FCH, de todo o acervo da Superintendência (mais de 3 mil exemplares), catalogados e disponíveis ao público, bem como permitiu à Superintendência de Patrimônio da União (SPU), por meio de nossos estudos, levantar os dados de áreas no Pantanal mato-grossense, pertencentes a União (da antiga SUDECO), que foram redirecionados para as universidades públicas do MS a título de fomento ao ensino, pesquisa e extensão universitária. É o caso da base de pesquisa da UFGD. Com experiência em gestão pública como Pró-Reitora de Planejamento/UFGD, de 2006-2014, atuamos como membro e como coordenadora do Fórum de Pró-Reitores de Planejamento e Administração (Forplad/2012-2013), condição que permitiu participação em debates nacionais que envolvem o desenvolvimento da Rede IFES, como criação do Banco de Professores Equivalentes, criação do Programa REUNI, bem como participar do aprofundamento dos estudos que levou a consolidação da matriz de distribuição orçamentária para a Rede IFES, condição permitida pela participação como membro de Comissão de estudos para qualificação da Matriz de distribuição de orçamento para as IFES, além da retomada do debate sobre autonomia universitária, assessorando e subsidiando debates da ANDIFES. Finalmente, vimos atuando em várias experiências de coordenação/moderação para elaboração de planejamento participativo, seja em nível de planejamento estadual (PDR, PPA), seja Federal (PPA "Brasil de Todos"), seja institucional, na UFGD (Politica Ambiental e PDI 2013/17).

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Publicado

2018-04-25