O POVO DA GEOGRAFIA COMO RESPOSTA NA POLÍTICA DE CURRÍCULO

Autores

  • Hugo Heleno Camilo Costa Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-0003.85746

Palavras-chave:

Currículo, Educação Geográfica, Ensino de Geografia

Resumo

A partir da abordagem ao significante interdisciplinaridade, busco compreender os processos de subjetivação da Geografia na tradução da política de integração curricular no nível médio. Volto-me às concepções de povo, pontuada por Ernesto Laclau, e tradução, pensada por Derrida, com vistas a afirmar a política de currículo como dinamizada por lutas discursivas, marcadas pelo antagonismo e pela exclusão. Para isto, situo também a perspectiva de currículo como texto, com foco nos trabalhos de Lopes e Macedo. Com esta leitura curricular, compreendo os sentidos produzidos para/pela Geografia no nível médio, no âmbito de uma construção também discursiva como a do currículo integrado. Concluo pela problematização da ideia de que subjetividade política da Geografia é uma provisoriedade de resposta formulada a partir de demandas a fazem ser frente à alteridade.

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Biografia do Autor

Hugo Heleno Camilo Costa, Universidade Federal de Mato Grosso

Licenciado pelo Instituto de Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Mestre e Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UERJ (PROPED/UERJ). Atualmente sou Professor do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Mato Grosso (ICHS/UFMT). Desenvolvo pesquisas nas áreas de Currículo e Educação Geográfica.

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Publicado

2018-04-25