O POVO DA GEOGRAFIA COMO RESPOSTA NA POLÍTICA DE CURRÍCULO
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-0003.85746Palavras-chave:
Currículo, Educação Geográfica, Ensino de GeografiaResumo
A partir da abordagem ao significante interdisciplinaridade, busco compreender os processos de subjetivação da Geografia na tradução da política de integração curricular no nível médio. Volto-me às concepções de povo, pontuada por Ernesto Laclau, e tradução, pensada por Derrida, com vistas a afirmar a política de currículo como dinamizada por lutas discursivas, marcadas pelo antagonismo e pela exclusão. Para isto, situo também a perspectiva de currículo como texto, com foco nos trabalhos de Lopes e Macedo. Com esta leitura curricular, compreendo os sentidos produzidos para/pela Geografia no nível médio, no âmbito de uma construção também discursiva como a do currículo integrado. Concluo pela problematização da ideia de que subjetividade política da Geografia é uma provisoriedade de resposta formulada a partir de demandas a fazem ser frente à alteridade.