CHICO HARD: DE PAPEL, TINTA, LUZ, CÂMERA E AÇÃO

Autores/as

  • Danielle Ferreira Costa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.96622

Resumen

Este artigo examina as produções literárias do “Chico hard, de tinta e papel” e como o processo de travessia, ou transposição de linguagens, presente em suas estruturas narrativas, configura a assinatura do seu novo projeto de escritura. Para tanto, optamos por um estudo comparado que acontece em três diferentes frentes: na primeira, ao problematizar categorias como tradução, assinatura e escritura, buscamos mapear as categorias de pensamento que dão aporte teórico para o trabalho estético empreendido por Chico Buarque. Na segunda, objetivamos demonstrar como a estrutura narrativa do romance Budapeste constrói-se por meio de uma metáfora do espelho, na qual o cinema se apresenta como o duplo da literatura. Por fim, problematizamos de que forma as narrativas de Chico Buarque podem ser metonímia de uma cartografia literária brasileira contemporânea que se caracteriza, principalmente, pelos intensos processos de travessias e quebra de fronteiras.

PALAVRAS-CHAVES: Travessia; Assinatura; Prosa de Chico Buarque.


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Biografía del autor/a

Danielle Ferreira Costa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Linguagens pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (2012) e Graduação em Letras pela Universidade Federal do Maranhão (2007). Atualmente é professora de Língua Portuguesa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - IFMA. Vice-Coordenadora do GEFLi - Grupo de Estudos em Fronteiras Literárias. Tem experiência na área de Letras, Linguística e Artes, com ênfase em Cinema, Teatro, Teoria Literária, Filosofia da Linguagem, Literatura Comparada e Literatura Latino-Americana, atuando principalmente nos seguintes temas: Literatura Contemporânea; Literatura e outras Linguagens, Imaginários Identitários da América Latina e Ditadura Civil-militar.

Publicado

2019-12-09

Cómo citar

COSTA, D. F. CHICO HARD: DE PAPEL, TINTA, LUZ, CÂMERA E AÇÃO. Organon, Porto Alegre, v. 34, n. 67, p. 1–17, 2019. DOI: 10.22456/2238-8915.96622. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/96622. Acesso em: 11 may. 2025.