O puro impuro. Variações sobre Meu nome é vermelho, de Orham Pamuk

Autores

  • Biagio D'Angelo Universidade de Brasilia

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.65371

Resumo

As relações entre literatura e imagem, literatura e gêneros menores, literatura e meios de comunicação de massa eram consideradas, há algum tempo, como atividades “impuras” do sistema cultural. Hoje as fronteiras entre gêneros literários e discursos estéticos são limites imaginários, construídos erroneamente para fazer do sistema literário um esquema estéril e binário, que se apoia na separação e endurece as fronteiras. Interessa-me enfrentar novamente essa temática, esse problema, embora os estudos sobre a relação entre as artes tenham aumentado consideravelmente. O meu objetivo é discutir o cruzamento de linguagens e responsabilidade que fundamenta o livro enquanto objeto e sua leitura, a partir de uma releitura do romance O meu nome é vermelho, de Orhan Pamuk, e um desdobramento nas artes visuais com a proposta Meu nome ainda é vermelho de Elida Tessler.

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Biografia do Autor

Biagio D'Angelo, Universidade de Brasilia

Professor de Literatura da Universidade de Brasilia

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Publicado

2016-11-30

Como Citar

D’ANGELO, B. O puro impuro. Variações sobre Meu nome é vermelho, de Orham Pamuk. Organon, Porto Alegre, v. 31, n. 61, 2016. DOI: 10.22456/2238-8915.65371. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/65371. Acesso em: 28 set. 2023.