NASAL, LATERAL OU GLIDE?
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-8915.38281Resumo
Pretende-se discutir o que há de comum entre as formas antigas emxuqueção, enxempro, eiceção, marfil, rubim, bargantiis, e as brasileiras modernas Maicom, polkan/poncan, vim. Isso é devido às relações entre fones/fonemas e grafemas? Trata-se de processo inerente à língua, no presente, como o foi no passado? Como tratar a representação grafemática por nasal quando não há condicionadores no vocábulo, como em execução (emxuqueção) e revens (< revees < rebeles) ? Acontece o mesmo com marfil/marfim; rubi/rubim? No final do século XX, houve no Brasil uma “invasão” de meninos chamados Maicom, de Michael(Jackson). Há inúmeras variedades de cítricos facilmente descascáveis a mão, como as mimosas[1], as tangerinas, as morgotes, há também as poncans, ou polkans, ou pocans ... E por que se diz “eu vou vim amanhã” ou “se ele vim, eu dou o recado” ?
[1] Em outras regiões do Brasil, elas recebem nomes como mexericas ou vergamotas ...