NASAL, LATERAL OU GLIDE?

Autores

  • Odete Pereira da Silva Menon Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.38281

Resumo

Pretende-se discutir o que há de comum entre as formas antigas emxuqueção, enxempro, eiceção, marfil, rubim, bargantiis, e as brasileiras modernas Maicom, polkan/poncan, vim. Isso é devido às relações entre fones/fonemas e grafemas? Trata-se de processo inerente à língua, no presente, como o foi no passado? Como tratar a representação grafemática por nasal quando não há condicionadores no vocábulo, como em execução (emxuqueção) e revens (< revees < rebeles) ? Acontece o mesmo com marfil/marfim; rubi/rubim? No final do século XX, houve no Brasil uma “invasão” de meninos chamados Maicom, de Michael(Jackson). Há inúmeras variedades de cítricos facilmente descascáveis a mão, como as mimosas[1], as tangerinas, as morgotes, há também as poncans, ou polkans, ou pocans ... E por que se diz “eu vou vim amanhã” ou “se ele vim, eu dou o recado” ?


[1] Em outras regiões do Brasil, elas recebem nomes como mexericas ou vergamotas ...

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Biografia do Autor

Odete Pereira da Silva Menon, Universidade Federal do Paraná

Professora Sênior (Titular aposentada) do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da UFPR. Membro do GT de Sociolinguística. Pesquisadora do Projeto Varsul. Bolsista de PQ, nível 2, CNPq.

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Publicado

2013-06-28

Como Citar

MENON, O. P. da S. NASAL, LATERAL OU GLIDE?. Organon, Porto Alegre, v. 28, n. 54, 2013. DOI: 10.22456/2238-8915.38281. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/38281. Acesso em: 26 abr. 2025.