A ELISÃO EM CONTEXTOS DE VOGAIS ADJACENTES: IMPLICAÇÕES PARA A TEORIA DA OTIMALIDADE

Autores

  • Gisela Collischonn Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.38075

Resumo

Este trabalho discute alguns fatores que condicionam a elisão de /a/  em fronteira de palavra e sua interpretação em termos de teoria fonológica. Focalizamos o comportamento de sequências em que a vogal baixa é precedida por uma vogal anterior alta, como no exemplo dia inteiro. A argumentação baseia-se na perspectiva de que o processo de elisão é um efeito de restrições em conflito. Em sequências do tipo /...ia#i.../, a elisão resulta uma sequência [...ii...], que é uma estrutura marcada e, no português brasileiro, é desfeita em outros contextos ou leva a efeitos de bloqueio. Por outro lado, a elisão é uma das escolhas preferidas para esses contextos (d[ii]nteiro), conforme mostram dados de Ludwig Gayer, (2008) cuja análise, feita nos moldes da teoria da variação na amostra de São Borja-RS do Banco VARSUL, nos serve de ponto de partida. As consequências para uma abordagem não-derivacional da fonologia são analisadas.

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Biografia do Autor

Gisela Collischonn, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora Associada do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculo do Instituto de Letras

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Publicado

2013-06-28

Como Citar

COLLISCHONN, G. A ELISÃO EM CONTEXTOS DE VOGAIS ADJACENTES: IMPLICAÇÕES PARA A TEORIA DA OTIMALIDADE. Organon, Porto Alegre, v. 28, n. 54, 2013. DOI: 10.22456/2238-8915.38075. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/38075. Acesso em: 26 abr. 2025.