A POESIA ANCESTRAL AMERÍNDIA NA PERFORMANCE DO SONHO XAVANTE
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-8915.144775Resumen
O presente artigo tem por objeto analisar a poesia ancestral ameríndia através dos registros da performance do sonho Xavante, realizados por Laura Graham, privilegiando-a, sobretudo, como um dispositivo literário de conservação e recriação da memória ancestral, na construção de um saber onírico, holístico e integrativo, por meio do poético. Ao abordar a poesia ameríndia através da performance Xavante, tentaremos aproximar as dimensões mnemônicas e oníricas de sua tessitura sob a experiência do poético, caracterizando-a como um ato sobretudo político de resistência e reinvenção histórica e cultural por meio da memória, na luta contra o colonialismo. Trata-se, por fim, de privilegiar o modo pelo qual a experiência do poético é capaz de atuar na preservação das tradições e da cosmologia Xavante através das intervenções xamânicas, vislumbrando a perpetuação do saber ancestral ameríndia.
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