As fontes escritas do pensamento antropológico, seus dilemas e desafios - um ensaio
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.9298Resumo
Porque investigar, nos dias atuais, o tema da escrita e suas fontes de conhecimento para o pensamento antropológico? Que razões existem para que pesquisadores da área da Antropologia se reúnam em torno de uma discussão até certo ponto já visitada por autores clássicos, tais como Clifford Geertz (2001, 2008), Paul Rabinow (1999), James Clifford (1998) e seu cortejo de companheiros que inauguraram a antropologia pós-moderna, assim como no Brasil, pensadores como Roberto Cardoso de Oliveira (2000), entre outros. A intenção do Grupo de Trabalho sobre escrita e representação etnográfica do Banco de Imagens e Efeitos Visuais/BIEV, nos últimos dois anos não tem sido a de repertoriar esta controvérsia (ainda que este processo do ponto de vista epistemológico sempre se faça necessário) uma vez que esta geralmente ocorre no interior das aulas de Antropologia da graduação e pós-graduação dos inúmeros cursos de C. Sociais.
A proposta de um grupo de investigação sobre a escrita e a representação etnográfica no domínio da antropologia esta associada à necessidade de se pensar as singularidades da produção textual dos antropólogos e de não antropólogos no sentido da formação dos pesquisadores do BIEV para os sentidos e significados que a representação etnográfica comporta em termos da construção da imagem do outro. Isto porque que dentro do BIEV acolhemos acervos de fontes escritas (jornais, revistas, livros de poesia, romance e literatura em geral assim como relatos de observação participante, transcrições de entrevistas, extratos de diários de campo de pesquisadores, etc.) sobre o patrimônio etnológico da cidade de Porto Alegre e que precisam ser indexadas, catalogadas e cadastradas numa base de dados especialmente criada para esta finalidade.
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