O fazer antropológico e os desafios de nosso tempo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/1984-1191.147870

Palavras-chave:

Etnografia, Trabalho de campo, Pesquisa colaborativa

Resumo

Este ensaio é um relato de minha trajetória de pesquisa no campo da antropologia. Procuro justapor metodologias e projetos de pesquisa colaborativa dos quais participei, com experiências pessoais e contingências da vida, na intenção de contribuir com uma reflexão sobre a importância do fazer antropológico no mundo atual, suas potencialidades, para além do âmbito acadêmico, bem como o papel central que nossos interlocutores ou parceiros locais detêm na formulação e condução deste tipo de pesquisa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALMEIDA, Mauro W. Barbosa de. Relativismo Antropológico e Objetividade Etnográfica. Revista Campos, v. 3, p. 9–29, 2003.

CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. A presença do autor e a pós-modernidade em antropologia. 1988.

CASTRO-DIAZ, Laura et al. Multidimensional and multitemporal energy injustices: Exploring the downstream impacts of the Belo Monte hydropower dam in the Amazon. Energy Research & Social Science, v. 113, p. 103568, 1 jul. 2024.

CLIFFORD, James. A experiencia etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Editora UFRJ, 2002.

DE FRANCESCO, Ana. Este é o nosso lugar : uma etnografia da territorialidade Caiçara na Cajaíba (Paraty, RJ). UNICAMP, 2012.

DE FRANCESCO, Ana. Terror e resistência no Xingu. UNICAMP, 2020.

FAINGUELERNT, Maíra Borges. Impactos da Usina Hidrelétrica de Belo Monte: uma análise da visão das populações ribeirinhas das reservas extrativistas da Terra do Meio. Civitas - Revista de Ciências Sociais, v. 20, p. 43–52, 24 jul. 2020.

FAVRET-SAADA, Jeanne. Ser afetado. Cadernos de Campo (São Paulo - 1991), v. 13, n. 13, p. 155–161, 30 mar. 2005.

GOLDMAN, Marcio. Jeanne Favret-Saada, os afetos, a etnografia. Cadernos de Campo (São Paulo - 1991), v. 13, 2005.

KATZ, Ilana; OLIVEIRA, I. Considerações sobre os impactos em saúde, no contexto do deslocamento forçado de ribeirinhos em Belo Monte. In: A expulsão de ribeirinhos em Belo Monte: relatório da SBPC. São Paulo: SBPC, 2016.

LEIRIS, Michel. A África Fantasma. Cosac & Naify, 2007.

MAGALHÃES, Sônia Barbosa (Coordenadora); CUNHA, Manuela Carneiro da (Coordenadora). A expulsão de ribeirinhos em Belo Monte: relatório da SBPC. jul. 2017.

MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico ocidental: um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné melanésia. São Paulo: Abril Cultural, 2018.

MARINHO, Vicka de Nazaré Magalhães et al. Hidrelétricas na Amazônia brasileira: considerações sobre os impactos na pesca artesanal nos rios Xingu (Pará) e Araguari (Amapá). Vivência: Revista de Antropologia, v. 1, n. 53, 2019.

PEZZUTI, ET. AL. Xingu, o rio que pulsa em nós : monitoramento independente para registro de impactos da UHE Belo Monte no território e no modo de vida do povo Juruna (Yudjá) da Volta Grande do Xingu. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2018.

PRICE, Sally; JAMIN, Jean. A Conversation with Michel Leiris. Current Anthropology, v. 29, n. 1, p. 157–174, 1988.

RAMSAY, Georgina K. Beyond Resettlement as Refuge: Enduring and Emerging Dimensions of ‘Displacement’ as Cosmological Rupture for Central African Refugee Women. School of Humanities and Social Science The University of Newcastle, Australia, 2015.

SOBRAL, Luís Felipe. O pensamento selvagem de Michel Leiris. Novos estudos CEBRAP, p. 207–215, nov. 2008.

Downloads

Publicado

2025-07-08

Como Citar

DE FRANCESCO, Ana Alves. O fazer antropológico e os desafios de nosso tempo. ILUMINURAS, Porto Alegre, v. 26, n. 71, p. 284–296, 2025. DOI: 10.22456/1984-1191.147870. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/147870. Acesso em: 28 ago. 2025.