A Tropa de Cera de Vitorino: Os Kanhgág no Paraná nas rotas de cavalos e bois
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.132120Palavras-chave:
Kanhgág, Animais Domesticados, Materialidades Indígenas, História IndígenaResumo
Entrelaçando museologia, arqueologia e antropologia, este artigo discute um singular conjunto de peças depositado no acervo do Museu Paranaense (MUPA). Trata-se do que chamamos de uma tropa de humanos e animais confeccionada em cera de abelha por um artesão Kanhgág, Vitorino, nos anos de 1940. Pesquisa aprofundada permitiu não apenas reclassificar o conjunto no acervo do MUPA, como complexificar o entendimento sobre sua trajetória, desde o micro-contexto de sua produção e coleta, até o macro-contexto de sua inserção no âmbito das relações entre os Kanhgág no Paraná e os não indígenas invasores de seus territórios. Nosso foco recai, especialmente, no que estes materiais nos dizem sobre as interações dos Kanhgág com os animais domesticados introduzidos e com certos artefatos vinculados ao mundo das fazendas (espingardas, arreios, laços, chapéus). Com isso, exploramos as múltiplas narrativas dos encontros entre indígenas e não indígenas que podem emergir da investigação de materialidades, destacando aspectos ainda pouco discutidos da história das relações interétnicas no Brasil.
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