TRÂNSITOS GEOAFETIVOS E CONVERGÊNCIAS METROPOLITANAS: Guerras Culturais, pandemia e o exemplo do fotógrafo cego
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.125548Resumo
As discursividades ocidentais contemporâneas sequenciam, em seus processos inclusivos e equitativos, uma sucessão de embates de ordem ideológica e narrativa que marcaram o trajeto das diversidades ao longo do século XX. No ângulo da
orientação não normativa, este artigo propõe correlacionar o encontro e o agrupamento das afetividades pares, possibilitando o adensamento de suas afirmações e representatividades, com a formação das megalópoles, que igualmente se propiciou e adensou no correr do mesmo século. Particularmente nas três décadas mais significantes para essa correlação – 1960, 1970 e 1980, que afunilaram as Guerras Culturais em Guerras Sexuais – o trânsito de vidas direcionou-se do rural para o urbano nessa dupla motivação (afetiva e trabalhista), oportunizando a constituição de comunidades por reconhecimento identitário mútuo, gerando e gerindo territórios próprios dentro das cidades, simbólicos e físicos. A pandemia de HIV/AIDS, que tomará esses centros já no início da última dessas décadas, impactará todo este duplo formativo, e tenderá a impulsionar um inesperado movimento de regresso migratório.
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