Le paradigme esthétique: la sociologie comme art
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.57422Resumo
En s’appuyant sur l’exemple de G. Simmel, qui fut l’inspirateur d’une « sociologie des sens », on veut faire ressortir d’une part l’importance de la jouissance dans la vie sociale, ce qui d’autre part induit un mode d’analyse sociologique qui sache intégrer la dimension esthétique de l’existence. Le devenir communicationnel de nos sociétés devrait nous inciter à être attentif à ce que l’on peut appeler la rhétorique sociale et à l’intersubjectivité qui en est la conséquence directe. Le paradigme esthétique n’est cependant pas synonyme d’une abdication de la pensée d’où l’élaboration d’un « formisme » sociologique.
Palavras chave : Esthétique. Connaissance. Formisme. Socialité. Intersubjectivité.
The aesthetic paradigm: sociology as art
Abstract
On the basis of G. Simmels’s example, who was the inspiration for a « sociology of the senses », we wish, on the one hand, to emphasize the importance of pleasure in social life, which has the effect, on the other hand, of bringing about a type of sociological analysis with the capacity of integrating the aesthetic dimension of existence. The evolution in communications in our societies should encourage us to be attentive to what might be called social rhetoric and to intersubjectivity which is its direct consequence. The aesthetic paradigm is, however, not synonomous with an abdication of thought, the result of this being the development of a sociological « formism ».
Key words: Aesthetics. Knowledge. Formism. Sociality. Intersubjectivity.
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