O infra-ordinário na paisagem urbana como condição da produção de etnografias sonoras e visuais
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.9190Resumo
Este texto-paper não se sustenta na solidão. Ele depende de uma obra, a de Georges Perec, e está amarrado a um documentário. Que seja então ligado o vídeo, por favor, para exibir de Roberto Bober e textos de Georges Perec uma vinheta dos 49 minutos NTSC SP cor 1992, França1 do filme “En remontant la rue Vilin”.
O paper refere-se igualmente a nossas notas de campo e reminiscências de experiências etnográficas realizadas em Paris em 2001, quando por uma sorte CeNePeQuiana e CAPESiana, estávamos ambas em pesquisa pós-doutoral no tradicional bairro parisiense Belleville, um território oriundo de trocas sociais pluriétnicas acumuladas no tempo e, mais, espaço de nossa morada, por outras sortes e por outras histórias não científicas. O projeto de pós-doutorado consistia no inventário de filmes documentários sobre o mundo urbano contemporâneo, estudo de roteiros fílmicos sobre o cotidiano, estilos de vida e personagens citadinos, assim como desenvolvimento de etnografia no cenário urbano parisiense.
O encontro com a obra literária de Georges Perec, tanto quanto com os documentários de e sobre este autor (ver no final do texto), aconteceu a partir do trabalho de pesquisa no acervo audiovisual do “Forum des Images” em Paris. Entre eles, destacamos aqui o documentário “En remontant la rue Vilin” de Roberto Bober, lançado após a morte do escritor, no qual o documentarista destaca a figura de Perec como um investigador do cenário urbano parisiense, diríamos nós, um “etnógrafo” nas ruas desta cidade.
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