Territórios sonoros e ambiências: etnografia sonora e antropologia urbana
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.15537Palavras-chave:
Território sonoro. Ambiência. Vida urbana.Resumo
Este trabalho vincula-se às pesquisas em etnografia sonora realizadas no Banco de Imagens e Efeitos Visuais (PPGAS/UFRGS), Brasil, um procedimento de pesquisa que se vale da investigação em acervos e do registro de imagens sonoras. Trataremos da idéia de territórios sonoros, numa aproximação com a idéia de território-mito, de Michel Maffesoli. Sob a perspectiva da Antropologia Urbana e através da etnografia sonora realizada na cidade podemos identificar paisagens e ambiências que configuram territórios sonoros, espaços que se delimitam a partir de suas expressões sonoras. Estas últimas vistas aqui em sua dimensão cultural, derivadas dos gestos e simbolismos veiculados pelos sujeitos. Na cidade, as ritmicidades das formas de sociabilidade, dos itinerários urbanos e das práticas cotidianas dos habitantes fornecem elementos à escuta: gestos, palavras, conversações, ruídos, etc. Estas sonoridades criam ambiências culturalmente diversas, estabelecendo ou “re-apresentando” certa aura do lugar, dada pelas expressões sonoras dos grupos que nele vivem e pelas formas de manifestação da cultura que ali se desdobram.Downloads
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