Between Fieldwork and Fields of Work:

trajectories, skills, challenges, and possibilities of the Anthropologist's practice".

Authors

  • Hugo Virgilio de Oliveira Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22456/1984-1191.147155

Keywords:

anthropology, Professionalization, Labor Market

Abstract

This article reflects on the self-representation of Anthropology and its contemporary practice in Brazil, contrasting colonial/ethnocentric origins with current political engagement and themes. It identifies the problem of the mismatch between academic training and extra-university professionalization, causing "unease," uncertainty, and the market's difficulty in valuing the field's contributions, alongside the lack of professional regulation. The central aim is to discuss and deepen the use of anthropological skills in multiple fields, such as technology, market, government, and NGOs. The methodology was based on a dissertation, employing interviews with professionals, ABA reports, curriculum analysis, and personal experience to investigate trajectories and essential competencies. Findings reveal the diversity of action, non-linear career paths, and the relevance of academic and extra-academic skills, many acquired through practice. Furthermore, challenges of professional identity and recognition are evident. It is concluded that the expansion of the field is legitimate for an engaged Anthropology, requiring continuous dialogue between university and market, adaptation, and the development of new competencies.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ARAÚJO, Victor Hugo Luís Recaséns Ferreira Paiva. O que fazer após formar?: a expectativa dos jovens recém-graduados em ciências sociais com treinamento oferecido no curso para o mercado de trabalho. 2021. 56 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Sociologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.

BARRETO, Victor Hugo de Souza. Vamos fazer uma sacanagem gostosa? Uma etnografia da prostituição masculina carioca. Niterói: EdUFF, 2017.

BARTH, Fredrik. Etnicidade e o conceito de cultura. Antropolítica, Niterói, n. 19, p. 15-30, 2005.

BERREMAN, Gerald. Etnografia e controle de impressões em uma aldeia do Himalaia. In: GUIMARÃES, Alba Zaluar (org.) Desvendando Máscaras Sociais (3a ed.). Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990.

BONETTI, Alinne De Lima. A ONG e a antropóloga: Da experiência etnográfica à experiência profissional. Revista Humanas(Dossiê “Cidadania, democracia e políticas públicas), n. 26/27, 2004/2005, p. 159-78

BONETTI, Alinne e FLEISCHER, Soraya (orgs.). 2007. Entre saias justas e jogos de cintura. Florianópolis: Editora Mulheres.

BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, Marieta de Morais; AMADO, Janaina. Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 1998. p. 183-191

CASTILHO, Sérgio Ricardo Rodrigues et all. Antropologia das práticas de poder: reflexões etnográficas entre burocratas, elites e corporações. Contra Capa. 2014

CHAGAS, Gisele Fonseca. A(s) estrada(s) para Damasco: reflexões sobre as experiências de trabalho de campo em uma sociedade do Oriente Médio. In: Revista Antropolítica, n. 37, p. 403–423, Niterói, 2. sem. 2014.

DAMATTA, Roberto. O oficio de etnólogo, ou como ter anthropological blues. Boletim do Museu Nacional: Antropologia, n. 27, maio de 1978. P.1-12.

DAMATTA, Roberto. Relativizando Rocco. 2010

DEBERT, G. G. Formação e ensino. In: TRAJANO FILHO, W.; RIBEIRO, G. L. (Org.). O campo da antropologia no Brasil. Brasília: ABA; Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2004.

EVANS-PRITCHARD, Edward E. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Zahar, 2005 [1937].

FLEISCHER, Soraya. Onde uma antropóloga pode trabalhar? Relato de uma disciplina de graduação sobre Antropologia e mercado de trabalho. Áltera – Revista de Antropologia, v. 1, n.4, p. 42-61, 2017.

FONSECA, Cláudia. “Antropólogos para quê? O campo de atuação profissional na virada do milênio”. In:TRAJANO FILHO, Wilson; RIBEIRO, Gustavo L. (Orgs.).O campo da antropologia no Brasil.Rio de Janeiro, Contracapa/ABA, 2004, p. 69-91.

GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC S.A., 1989.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva, tradução: Laís Teles Benoir, São Paulo: Centauro, 2004;

INGOLD, Tim. Antropologia: para que serve?. Petrópolis: Vozes, 2019.

KANT DE LIMA, Roberto. Pescadores De Itaipu: Meio Ambiente, Conflito E Ritual No Litoral Do Estado Do Rio De Janeiro, Niterói: EDUFF, 1997.

MAGNANI, José Guilherme. De perto e de dentro: notas para uma etnografia urbana. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais. vol. 17.. 2002

MAIA, João Marcelo Machado dos Santos. Currículo, experiência acadêmica e formação profissional: as empresas juniores dos cursos de ciências sociais sob as palavras de seus egressos. 2023. 82 p. Monografia (Bacharelado em Sociologia) - Departamento de Sociologia, Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Brasília, Brasília, 2023.

MEDEIROS, Flávia. Adversidades e lugares de fala na produção do conhecimento etnográfico com policiais civis. Cadernos de Campo (São Paulo 1991), v. 26, n. 1, p. 327–347, 19 jun. 2018.

MORENO, Eva. Estupro em campo: reflexões de uma* sobrevivente. Cadernos de Campo (São Paulo 1991), v. 26, n. 1, p. 235–265, 19 jun. 2018.

MUNANGA, Kabengele. A antropologia brasileira diante da hegemonia ocidental e as possibilidades de aplicação da antropologia no mercado de trabalho. Revista de Antropologia, n. 56, v.1, 2013, p. 485-504.

NADER, L. Para cima, Antropólogos: perspectivas ganhas em estudar os de cima. Antropolítica - Revista Contemporânea de Antropologia, n. 49, 11 ago. 2020.

OLIVEIRA, Hugo Virgilio de. ANTROPOLOGIA E MERCADO DE TRABALHO: caminhos possívels. 2024. 84 p. Dissertação (Mestrado em Justiça e Segurança) - Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos. Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2024.

OLIVEIRA, Hugo Virgilio de. UM ESTRANHO NO NINHO: Quando antropólogos vão a campo. 2022. 61 p. Monografia (Bacharelado em Antropologia) - Departamento de Antropologia, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2022.

OLIVEIRA, João Pacheco de. Pluralizando Tradições Etnográficas: sobre um certo mal-estar na antropologia. In: Cadernos do LEME. Vol. 1. no 1, p. 2-27. 2009.

OLIVEN, Ruben George. A reprodução da antropologia no Brasil. In: TRAJANO FILHO, Wilson; LINS RIBEIRO, Gustavo (Org.). O campo da antropologia no Brasil. Brasília: ABA; Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2004. p. 213-226.

RIBAS, Pedro B.; E SE NADA DER CERTO? Uma análise sobre a trajetória de profissionalização em Ciências Sociais a partir das perspectivas dos estudantes da Universidade de Brasília (UnB), Brasília DF, 2021.

RIBEIRO, Florbela; COELHO, Karina; PATRIARCA, Letízia; BESSA, Paula. Adversidades no fazer antropológico. Cadernos de Campo (São Paulo 1991), v. 1, n. 26, p. 230–234, 2018.

ROCHA, Everardo. O que é Etnocentrismo. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1984.

ROSA, M. C. . Sociologias do Sul: ensaio bibliográfico sobre limites e perspectivas de um campo emergente. Civitas (Porto Alegre) , v. 14, p. 43, 2014.

SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula. (Orgs.) Epistemologias do Sul. São Paulo; Editora Cortez. 2010. 637 páginas.

SEGATA, Jean; RIFIOTIS, Theophilos (orgs.). 2016. Políticas etnográficas no campo da cibercultura. Brasília, ABA Publicações; Joinville, Editora Letradágua. 208 pp

SIMIÃO, Daniel Schroeter; FELDMAN-BIANCO, Bela (orgs). O campo da Antropologia no Brasil: retrospectiva, alcances e desafios. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Antropologia., 2018.

SIMIÃO, Daniel Schroeter . Introdução. In: SIMIAO, Daniel; FELDMAN-BIANCO, Bela. (Org.). O campo da antropologia no Brasil: retrospectiva, alcances e desafios. 1ed.Rio de Janeiro: ABA, 2018, v. 1, p. 9-28.

SPRANDEL, M. ; BARRETTO FILHO, HENYO TRINDADE . PROFISSIONAIS COM FORMAÇÃO EM ANTROPOLOGIA PARA QUÊ? UMA APRECIAÇÃO DAS TRANSFORMAÇÕES CONTEMPORÂNEAS NO CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM ANTROPOLOGIA. In: Daniel Simião; Bela Feldman-Bianco. (Org.). O campo da antropologia no Brasil: retrospectiva, alcances e desafios.. 1ed.Brasília, DF: Associação Brasileira de Antropologia, 2018, v. 1, p. 259-283.

TEIXEIRA, Carla Costa. EGRESSOS DOS MESTRADOS EM ANTROPOLOGIA NO BRASIL (2004-2012). In: Simião, Daniel S.; Feldman-Bianco, Bela. (Org.). O campo da antropologia no Brasil: retrospectiva, alcances e desafios. 1aed.Rio de Janeiro: ABA Publicações, 2018, v. 1, p. 205-229.

TEIXEIRA, C:C:; CASTILHO, S. IPEA - Etnografia de uma Instituição. Entre pessoas e documentos. Brasília: ABA Publicações/AFIPEA. 362 p.2020

TRAJANO FILHO, Wilson. & RIBEIRO, Gustavo Lins (orgs). O campo da antropologia no Brasil. Rio de Janeiro: Contra Capa, Associação Brasileira de Antropologia, 2004. 269 p.

TRAJANO FILHO, WILSON . Formação, Ensino e Reprodução nos Programas de Antropologia. In: Simião, Daniel Schroeter: Feldman Bianco, Bela. (Org.). O Campo da Antropologia no Brasil: Retrospectiva, Alcances e Desafions. 1ed.Brasília: ABA Publicações, 2018, v. 1, p. 169-204.

YUNG, Tauvana da Silva. Peguei o diploma, e agora? Desafios, dilemas e estratégias de inserção ocupacional de jovens recém-graduados em Ciências Sociais. 2013. viii, 107 f., il. Dissertação (Mestrado em Sociologia) —Universidade de Brasília, Brasília, 2013.

ZENOBI, Diego. O antropólogo como “espião”: das acusações públicas à construção das perspectivas nativas. Mana, Rio de Janeiro, vol. 16, n. 2, p. 471–499, out. 2010.

Published

2025-07-08

How to Cite

DE OLIVEIRA, Hugo Virgilio. Between Fieldwork and Fields of Work: : trajectories, skills, challenges, and possibilities of the Anthropologist’s practice". ILUMINURAS, Porto Alegre, v. 26, n. 71, p. 21–46, 2025. DOI: 10.22456/1984-1191.147155. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/147155. Acesso em: 28 aug. 2025.