The power of futility in Legally blonde:
audiovisual and anthropological experience in Basic Education
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.145115Keywords:
Visual Anthropology, Education, Film Analysis, Didactic Project, Legally BlondeAbstract
This article narrates and problematizes a teaching experience on the theme of Visual Anthropology, using film analysis as a didactic tool in high school Sociology classes. The use of the film Legally blonde (2001) in a Didactic Project stimulates a debate on the adoption of mainstream films as an important pedagogical resource. The experience, reported and theoretically problematized based on notes from a field notebook, makes it possible to assert that the use of films stimulates and strengthens the debate on socio-anthropological theories in the classroom. It was observed that film analysis mobilized concepts such as irony, stupidity, futility, identity, diversity, and culture to unpack the cinematic plot. The didactic power of films considered frivolous or lacking social relevance became evident in the problematized experience. In the most unexpected works, there is a socio-anthropological potential for articulating concepts, which can enhance the teaching of Sociology through Anthropology.
Downloads
References
A FUGA DAS GALINHAS. Direção: Nick Park e Peter Lord. Universal City: DreamWorks Pictures, 2000.
AZERÊDO, Genilda. Emma e as Patricinhas de Beverly Hills: relações irônicas. Contracampo, Niterói, n. 8, p. 23-34, jun. 2003. Disponível em: https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i08.428. Acesso em: 2 jan. 2025.
BARRETO, Carol; SILVA, Leandro Soares da. Moda: aspectos discursivos da aparência. Ideação, Feira de Santana, v. 1, n. 31, p. 39-57, abr. 2015. Disponível em: https://doi.org/10.13102/ideac.v1i31.1306. Acesso em: 2 jan. 2025.
BEE MOVIE. Direção: Steve Hickner e Simon Smith. Universal City: DreamWorks Animation, 2007.
BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis, Vozes, 2002.
BODART, Cristiano das Neves. Fotografia como recurso didático no ensino de sociologia. Em Tese, Florianópolis, v. 12, n. 2, p. 81-102, dez. 2015. Disponível em: https://doi.org/10.5007/1806-5023.2015v12n2p81. Acesso em: 21 out. 2024.
BODART, Cristiano das Neves. Usos da fotografia no ensino de sociologia. Maceió, Café com Sociologia, 2023.
BODART, Cristiano das Neves. O que aprender para ensinar sociologia. Maceió, Café com Sociologia, 2024.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. Os herdeiros: os estudantes e a cultura. Florianópolis, EDUFSC, 2014.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, MEC, 2018.
BUTLER, Judith. Undoing gender. Nova Iorque, Routledge, 2004.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e a subversão da identidade. 19. ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2020.
CARDOSO, Gabriel Cortezi Schefer. Da futilidade à potência em “Legalmente loira”: análise fílmica como recurso educacional para o ensino de socioantropologia. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA, 34., 2024, Belo Horizonte. Anais [...]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2024. Disponível em: https://anais.rba.abant.org.br/34rba/trabalho?trabalho=60954952. Acesso em: 2 jan. 2025.
CIDREIRA, Renata Pitombo. A moda numa perspectiva compreensiva. Cruz das Almas, EDUFRB, 2014.
CORAZZA, Sandra Mara. Planejamento de ensino como estratégia de política cultural. In: MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa (org.). Currículo: questões atuais. Campinas, Papirus, 1997. p. 103-143.
CORAZZA, Sandra Mara. Para uma filosofia do inferno na Educação: Nietzsche, Deleuze e outros malditos afins. Belo Horizonte, Autêntica, 2002.
FOUCAULT, Michel. Resumos dos cursos do Collège de France (1970-1982). Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1997.
FOUCAULT, Michel. Arqueologia do saber. 7. ed. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2008.
GONÇALVES, Bárbara Elmôr. O makeover em filmes adolescentes e o impacto do padrão de beleza no comportamento. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Jornalismo) – Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: http://hdl.handle.net/11422/16594. Acesso em: 2 jan. 2025.
HALBERSTAM, Jack. A arte queer do fracasso. Recife, CEPE, 2020.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 6. ed. Rio de Janeiro, DP&A, 2001.
HEATHERS. Direção: Michael Lehmann. Atlanta: New World Pictures, 1989.
INGOLD, Tim. Evolving skills. In: ROSE, Hilary; ROSE, Steven (org.). Alas, poor Darwin: arguments against evolutionary psychology. Londres, Vintage, 2001. p. 274-298.
LEGALMENTE LOIRA. Direção: Robert Luketic. Beverly-Hills: Metro-Goldwyn- Mayer, 2001.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2. ed. São Paulo, Cortez, 2013.
MENINAS MALVADAS. Direção: Mark Waters. Los Angeles: Paramount Pictures, 2004.
MEYER, Moe. Reclaiming the discourse of Camp. In: MEYER, Moe (org.). The politics and poetics of camp. Nova Iorque: Routledge, 1994. p. 1-20.
MONSTROS S.A. Direção: Pete Docter. Los Angeles: Walt Disney Pictures, 2001.
NAPOLITANO, Marcos. Cinema: experiência cultural e escolar. In: SECRETÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO (org.). Caderno de cinema do professor: dois. São Paulo: FDE, 2009. p. 10-31.
NOVAES, Sylvia Caiuby. Imagem e ciências sociais: trajetória de uma relação difícil. In: BARBOSA, Andréa; CUNHA, Edgar Teodoro da; HIKIJI, Rose Satiko Gitirana (org.). Imagem-conhecimento: antropologia, cinema e outros diálogos. Campinas, Papirus, 2009. p. 35-59.
OLIVEIRA, Taís de. O que esconde a comédia americana: uma análise semiótica de As patricinhas de Beverly Hills. Estudos Semióticos, São Paulo, v. 9, n. 1, p. 99-110, jul. 2013. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/61251/64193. Acesso em: 2 jan. 2025.
PARMIGIANI, Jacqueline; DOMBROWSKI, Osmir. O alfabetismo sociológico: uma contribuição para o debate sobre o ensino de sociologia. Tempo da Ciência, Toledo, v. 20, n. 40, p. 193-210, jan. 2000. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/10054. Acesso em: 10 dez. 2024.
PATRICINHAS DE BEVERLY HILLS. Direção: Amy Heckerling. Los Angeles: Paramount Pictures, 1995.
RANCIÈRE, Jacques. O espectador emancipado. São Paulo, WMF Martins Fontes, 2012.
REYNA, Carlos. Antropologia e cinema: algumas considerações teóricas metodológicas. Ambivalências, São Cristóvão, v. 7, n. 13, p. 10-29, out. 2019. Disponível em: https://doi.org/10.21665/2318-3888.v7n13p10-29. Acesso em: 2 jan. 2025.
RIBEIRO, Márden de Pádua. Teorias críticas e pós-críticas: pelo encontro em detrimento do radicalismo. Movimento, Niterói, ano 3, n. 5, p. 284-317, jan. 2017. Disponível em: https://doi.org/10.22409/mov.v0i5.32619. Acesso em: 2 jan. 2025.
SAMAIN, Etienne. As imagens não são bolas de sinuca. In: SAMAIN, Etienne (org.). Como pensam as imagens. Campinas, UNICAMP, 2012. p. 21-36.
SCHWARTZ, Andi. “Any cosmo girl would've known”: collaboration, feminine knowledge, and Femme theory in Legally Blonde. Sexualities, Thousand Oaks, v. 27, n. 8, p. 1430-1444, dez. 2024. Disponível em: https://doi.org/10.1177/13634607231160060. Acesso em: 2 jan. 2025.
SIXTEEN CANDLES. Direção: John Hughes. Universal City: Universal Pictures, 1984.
SONNET, Esther. From Emma to clueless: taste, pleasure and the scene of history. In: CARTMELL, Deborah; WHELEHAN, Imelda (org.). Adaptations: from text to screen, screen to text. Nova Iorque, Routledge, 2013. p. 51-62.
SONTAG, Susan. Contra a interpretação: e outros ensaios. São Paulo, Companhia das Letras, 2020.
TADEU, Tomaz. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3. ed. Belo Horizonte, Autêntica, 2023.
UBERTI, Luciane. Experiências didáticas nas licenciaturas. In: UBERTI, Luciane (org.). Docência e transgressão: potência singular ao planejar. Porto Alegre, Cirkula, 2018. p. 19-31.
UBERTI, Luciane. Planejamento de ensino como estratégia de política cultural: planejar para lutar. In: UBERTI, Luciane (org.). Docência e transgressão III: planejar para lutar. São Carlos, Pedro & João Editores, 2024. p. 20-32.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 ILUMINURAS

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY-NC.
O envio dos trabalhos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação para a revista, a qual é filiada ao sistema Creative Commons, atribuição CC BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/). O autor é integralmente responsável pelo conteúdo do artigo e continua a deter todos os direitos autorais para publicações posteriores do mesmo, devendo, se possível, fazer constar a referência à primeira publicação na revista. Esta não se compromete a devolver as contribuições recebidas.
O(s) autor(es) que submete (m) artigos para publicação na revista Iluminuras são legalmente responsáveis pela garantia de que o trabalho não constitui infração de direitos autorais, isentando a Revista Iluminuras quanto a qualquer falha quanto a essa garantia.