“Árvore seca é nós”: Territórios e temporalidades nas montagens do funk carioca
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.137517Palavras-chave:
Funk carioca, Baile funk, Favela, Sonoridade, TerritorialidadeResumo
Este trabalho é parte de uma tese de doutorado que se realiza através da etnografia no circuito dos bailes funk carioca. Tendo como ponto de partida a montagem “Árvore Seca é nós”, produzida para o Baile da Árvore Seca na comunidade de mesmo nome, procura-se demonstrar as maneiras pelas quais DJs de funk preservam e atualizam arquivos dos bailes, assim como expressam territorialidades dos morros e favelas nos aspectos não discursivos da música.
Downloads
Referências
Caceres, Guillermo; Ferrari, Lucas; Palombini, Carlos. A Era Lula/Tamborzão: política e sonoridade. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 58, p.157-207, jun. 2014.
Caetano, Mariana Gomes. My pussy é o poder. Representação feminina através do funk: idenitidade, feminismo e indústria cultural. (tese de mestrado em Cultura e Territorialidades). Universidade Federal Fluminense, Niterói, Brasil: 2015.
Cecchetto, Fátima. As galeras Funk Carioca: entre o lúdico e o violento. IN: Vianna, H. (org.). Galeras Cariocas: territórios de conflitos e encontros culturais. Editora UFRJ, 1997.
Deleuze, Gilles e Guattari, Félix. Mil Platôs – Capitalismo e Esquizofrenia Vol. 2. Editora 34, São Paulo: 2011.
Facina, Adriana. Moutinho, Renan. Novaes, Dennis. Palombini, Carlos. O errado que deu certo: Deu onda, o debate da harmonia e a construção da batida numa produção paulistana de funk carioca. Opus 24(1): 222–63. 2018.
Facina, Adriana. Lopes, Adriana. Cidade do funk: expressões da diáspora negra nas favelas cariocas. Revista do Arquivo. Geral da Cidade do Rio de Janeiro, 6, 193-206. 2012
Facina, Adriana. e Passos, Pâmela. Funk pacificado? Reflexões sobre a implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e seus impactos culturais. Em A. Pele, G. Cittadino, P. Masbernat y R. M. de Gasperín (Org.). Direitos humanos e neoliberalismo. Rio de Janeiro: Lumen Juris. 2012.
Facina, Adriana. Quem tem medo do “proibidão”? Em C. B. Batista (Org.). Tamborzão: olhares sobre a criminalização do funk (pp. 51-71). Rio de Janeiro: Revan, 2013.
_______________. “Não me bate doutor”: funk e criminalização da pobreza. In: Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura – Faculdade de Comunicação/UFBa, 5, 2009, Salvador, BA. Anais (on-line). Salvador: Faculdade de Comunicação/UFBa, 2009. Disponível: http://www.cult.ufba.br/enecult2009/19190.pdf Acesso em 02/07/2023.
______________. Que Batida é Essa? Academia.edu, 2010. Disponível em: https://www.academia.edu/5280610/Que_batida_%C3%A9_essa Acesso em 02/07/2023.
Herschmann, Micael. Apresentação. In: Herschmann, M. (org.) Abalando os anos 90: funk e hip hop, globalização, violência e estilo cultural. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
_______________. Na trilha do Brasil contemporâneo. In: Herschmann, M. (org.) Abalando os anos 90: funk e hip hop, globalização, violência e estilo cultural. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
_______________. O Funk e o Hip Hop invadem a cena. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2000.
Lopes, Adriana Carvalho. Funk-se quem quiser: o batidão negro da cidade carioca. Rio de Janeiro: Bom Texto: FAPERJ, 2011.
Mattos, Carla dos Santos. No ritmo neurótico: cuktura, funk e performances “proibidas” em contexto de violência no Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2006. pp. 154.
Mizrahi, Mylene. A estética funk carioca: criação e conectividade em Mr. Catra. (tese de doutorado em Sociologia e Antropologia). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 2010.
Moutinho, Renan Ribeiro. Do baile ao funk carioca: tensões e reflexões no estado da arte dos estudos sobre o funk carioca entre as décadas de 1980 a 2000. El Oído Pensante. vol.9, n.2, Jan/Set. 2021. pp. 159-174.
Novaes, Dennis. Nas redes do batidão: técnica, produção e circulação musical no funk carioca. Tese (Doutrado em Antropologia Social) - Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2020. pp. 246.
______________. Funk Proibidão: Música e Poder nas Favelas Cariocas. 2016. 137 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.
Novaes, Regina Reyes. Juventudes Cariocas: mediações, conflitos e encontros culturais. IN: Vianna, H. (org.). Galeras Cariocas: territórios de conflitos e encontros culturais. Editora UFRJ, 1997.
Palombini, Carlos. Música dançante africana norte-americana, soul brasileiro e funk carioca. In Anais de Seminário Música Ciência e Tecnologia. São Paulo: ECA-USP. 2008.
________________. Proibidão em tempo de pacificação armada. Em M. A. Volpe (Org.). Patrimônio musical na atualidade: tradição, memória, discurso e poder (pp. 215-236). Rio de Janeiro: Escola de Música - UFRJ. 2013.
________________. Do volt-mix ao tamborzão: morfologias comparadas e neurose. Em Simpósio Brasileiro de Pósgraduandos em Música, 4. Rio de Janeiro. Anais (p. 30-50). Rio de Janeiro: UNIRIO. 2016.
_________________. Música do tempo presente e intenção de escuta. Perspectivas para a pesquisa e o ensino em história da música na contemporaneidade. Org. Mónica Vermes e Marcos Holler. São Paulo: Anppom, 77–109. 2019
________________. O Som a prova de bala. In: IV Seminário Música Ciência Tecnologia: Fronteiras e Rupturas. Departamento de Música – USP. Anais (online). São Paulo: 2012. Disponível em http://www2.eca.usp.br/smct/ojs/index.php/smct/article/view/80/79 Acesso em 02/07/2023.
Palombini, Carlos; Novaes, Dennis. O labirinto e o caos: narrativas proibidas e sobrevivências num subgênero do funk carioca. In: LOPES, Adriana; FACINA, Adriana; Silva, Daniel. (orgs.) Nó em pingo d’água: sobrevivência, cultura e linguagem. Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 2019.
Rosa, Daniela. Funk 150 bpm: baile, mídia e ritmo. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura) - Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2020. pp. 125.
Russano, Rodrigo. “Bota o fuzil pra cantar!” O funk proibido no Rio de Janeiro. (tese de mestrado em Música). Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 2006.
Sá, Simone Pereira de. Funk carioca: múica eletrônica popular brasileira?!. Em Anais do XVI COMPÓS – GT Mídia e Entretenimento. Curitiba: UTP. 2007.
Souto, Jane. Os outros lados do Funk Carioca. IN: Vianna, H. (org.). Galeras Cariocas: territórios de conflitos e encontros culturais. Editora UFRJ, 1997.
Sussekind, Felipe. Neto, Fernando Lima. Lana, Jonas. Entrevista com Hermano Vianna. Desigualdades e Diversidades. Revista de Ciências Sociais da PUC-Rio., n14, jan/jun, 2014, pp. 217-245.
Vianna, Hermano. O mundo funk carioca. 2ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.
_________________. O movimento funk. In: Herschmann, M. (org.) Abalando os anos 90: funk e hip hop, globalização, violência e estilo cultural. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
_________________. Introdução. IN: Vianna, H. (org.). Galeras Cariocas: territórios de conflitos e encontros culturais. Editora UFRJ, 1997.
_________________. Funk e Cultura Popular carioca. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 3. n. 6. 1990, pp. 244-253.
Yúdice, George. A funkficação do Rio: para Hermano Vianna. In: Herschmann, M. (org.) Abalando os anos 90: funk e hip hop, globalização, violência e estilo cultural. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
Zaluar, Alba. Gangues, galeras e quadrilhas: globalização, juventude e violência. IN: Vianna, H. (org.). Galeras Cariocas: territórios de conflitos e encontros culturais. Editora UFRJ, 1997.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2024 ILUMINURAS

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY-NC.
O envio dos trabalhos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação para a revista, a qual é filiada ao sistema Creative Commons, atribuição CC BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/). O autor é integralmente responsável pelo conteúdo do artigo e continua a deter todos os direitos autorais para publicações posteriores do mesmo, devendo, se possível, fazer constar a referência à primeira publicação na revista. Esta não se compromete a devolver as contribuições recebidas.
O(s) autor(es) que submete (m) artigos para publicação na revista Iluminuras são legalmente responsáveis pela garantia de que o trabalho não constitui infração de direitos autorais, isentando a Revista Iluminuras quanto a qualquer falha quanto a essa garantia.