O visível e o invisível: a relação das pessoas cegas com expressões da arte
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.134905Palavras-chave:
Cego, Deficiência Visual, Arte, FotografiaResumo
Artes plásticas, fotografia, teatro e dança são algumas expressões evidenciadas nos itinerários invisíveis e visíveis revelados nas narrativas de pessoas cegas. Esses itinerários são construídos pelos sentidos, pela imaginação, pela memória e pelos significados, os quais se cruzam e se misturam e mostram as ideias sobre as artes visuais, apresentando as interpretações e as maneiras de agir das pessoas com deficiência visual em museus e oficinas de arte, locais onde tradicionalmente a comunicação ocorre por meio da primazia do sentido da visão. Os relatos dos interlocutores da pesquisa nos levam a compreender que os olhos das pessoas cegas são áreas de silêncio, por isso a capacidade de ver não se encontra no órgão da visão, mas nos demais sentidos do corpo que os informa sobre as coisas e os seres numa interface com a linguagem e assim constroem a estética do mundo.
Downloads
Referências
BACHELARD, Gaston. O direito de sonhar. São Paulo. DIFEL. 1985.
____________. A água e os sonhos: ensaio sobre a imaginação da matéria. São Paulo. Martins Fontes. 1997.
____________O ar e os sonhos: ensaio sobre a imaginação do movimento. 2ª ed. São Paulo. Martins Fontes. 200.
BARTHES, Roland. A câmera clara. Lisboa. 13ª ed. Edições 70. 2015.
BAVCAR, Evgen. Memórias do Brasil. São Paulo. Cosac & Naify. 2003.
DUARTE, Eduardo. O fenômeno antropológico da experiência estética. Texto mineo. Recife. UFPE. 2008.
ECO, Humberto (org). História da beleza. Rio de Janeiro. Record. 2004.
HOUAISS, Antônio. Pequeno dicionário da língua portuguesa. São Paulo. Moderna. 2010.
IAVELBERG, Rosa. O ensino da arte. Disponível em http://www.projetopresente.com.br/revista/rev6_ensino_arte.pdf. Acesso em: 20 nov. 2010.
KELLER, Helen. A história da minha vida. Rio de Janeiro. José Olympo. 2008.
MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. São Paulo. Palas Athena. 2001.
MARTINEZ-CONDE. Suzana; MACKNIK. Janelas da mente. In Revista Scientific American. Brasil. Nº 64. p. 40-47. 2007.
MEDEIROS, Maria Beatriz. Aisthesis: estética, educação e comunidades. Chapecó. Argos. 2005.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Textos selecionados. Coleção os Pensadores. São Paulo. Nova Cultural. 1989.
_______________O visível e o invisível. Perspectiva. 2007.
MONTESQUIEU, Charles de Secondat Baron de. O gosto. São Paulo. Iluminuras. 2005.
MORIN, Edgar. O paradigma perdido: a natureza humana. Portugal. Europa-America. 1999.
QUEIROZ, Marcos. O belo e o estético não são só visuais. Disponível em www.bengalalegal.com/obelo.php. Acesso em: 30 out. 2010.
SERRES, Michel. Os cinco sentidos: filosofia dos corpos misturados. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil. 2001
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 ILUMINURAS

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY-NC.
O envio dos trabalhos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação para a revista, a qual é filiada ao sistema Creative Commons, atribuição CC BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/). O autor é integralmente responsável pelo conteúdo do artigo e continua a deter todos os direitos autorais para publicações posteriores do mesmo, devendo, se possível, fazer constar a referência à primeira publicação na revista. Esta não se compromete a devolver as contribuições recebidas.
O(s) autor(es) que submete (m) artigos para publicação na revista Iluminuras são legalmente responsáveis pela garantia de que o trabalho não constitui infração de direitos autorais, isentando a Revista Iluminuras quanto a qualquer falha quanto a essa garantia.