As ondas epidemiológicas da COVID-19 não podem ser previstas com a carga viral do SARS-CoV-2
Palavras-chave:
carga viral, análise de ondas, infecciosidade, SARS-CoV-2, COVID-19Resumo
Contexto: A infecção por SARS-CoV-2 causou mais de 6,6 milhões de mortes em todo o mundo, e o modelo de transmissão do vírus tem sido questionado. A carga viral do vírus provavelmente foi o principal fator que impulsionou a transmissão da COVID-19. Portanto, este estudo avaliou o impacto da carga viral do SARS-CoV-2 na onda epidemiológica da COVID-19. Métodos: Amostras para COVID-19 foram analisadas usando RT-qPCR no Laboratório de Biologia Molecular do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Dados epidemiológicos foram obtidos de sites das prefeituras e do governo estadual. Foram utilizadas análises de wavelet com filtro de 3 dias. Resultados: Um total de 11.302 amostras positivas para COVID-19 de pacientes residentes em Porto Alegre foi avaliado; a maioria dos pacientes era do sexo feminino, e a idade média era de 44,6 anos. A carga viral relativa (CVR) mediana foi de 9,98 cópias/mL. Concluões: A carga viral relativa não pôde prever as ondas de COVID-19, devido às mutações do vírus. Houve períodos de alta CVR em que a transmissão ocorreu dentro de 32 dias e períodos de baixa CVR em que a transmissão ocorreu até 16 dias.
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Copyright (c) 2025 Larissa Rocha da Silva, Eduardo de Paula Kirinus, Alessandro Comarú Pasqualotto

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