Esclerose múltipla após esplenectomia para púrpura trombocitopênica idiopática
Relato de caso e revisão de casos publicados
Palavras-chave:
Relato de Caso, Distúrbios desmielinizantes, Púrpura Trombocitopênica Idiopática, Esclerose múltipla, EsplenectomiaResumo
Introdução: A esclerose múltipla pode raramente apresentar-se em concomitância com a púrpura trombocitopênica idiopática e, excepcionalmente, após esplenectomia por doença hematológica.
Métodos e Resultados: Relatamos o caso de uma mulher de 51 anos que apresentou início subagudo de ataxia leve, disartria e disestesia de membros inferiores em estreita relação temporal com esplenectomia realizada como tratamento para púrpura trombocitopênica idiopática cortico-dependente. A ressonância magnética mostrou lesões multifocais hiperintensas na substância branca em T2/FLAIR e foi evidenciada a presença de bandas oligoclonais exclusivas no líquor, caracterizando seu primeiro surto clínico de esclerose múltipla. Foi tratada com metilprednisolona intravenosa, com melhora significativa, e posteriormente submetida a terapia modificadora da doença para esclerose múltipla.
Conclusão: Este relato de caso sugere o possível papel da esplenectomia como gatilho para o desencadeamento de esclerose múltipla clinicamente manifesta em indivíduos geneticamente predispostos, bem como para aqueles com síndrome radiologicamente isolada.
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Copyright (c) 2024 Giovani Noll, Tahiane de Brum Soares, Juliana Avila Duarte, Matheus Bernardon Morillos, Fernando Augusto Marion Spengler, Viviana Regina Konzen, Alessandro Finkelsztejn, Jonas Alex Morales Saute

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