Anestesia Inalatória ou Anestesia Balanceada em Suínos

Autores

  • Renato Silvano Pulz Universidade Luterana do Brasil
  • Antonio de Padua Ferreira da Silva Filho Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Afonso Beck Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Rafael Stedile Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Fabiana Schiochet Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • José Raudales Universidade Luterana do Brasil, RS
  • Paulo Centeno Rodrigues Universidade Luterana do Brasil
  • Flávia Facin Universidade Luterana do Brasil
  • Bruna Schneider Universidade Luterana do Brasil

Palavras-chave:

anestesia inaltória, anestesia balanceada, suínos, variáveis fisilógicas

Resumo

Introdução: O suíno é utilizado como modelo animal em cirurgias experimentais. Objetivos: Visando determinar possíveis alterações nos parâmetros fisiológicos, determinados pela anestesia inalatória e pela anestesia balanceada em pacientes submetidos a toracoscopia, foram utilizados 14 animais entre 15 e 20 Kg, divididos em grupo I (anestesia inalatória) e grupo II (anestesia balanceada). Métodos: Todos os suínos receberam como medicação pré-anestésica, atropina e midazolam. No grupo I (anestesia inalatória), a anestesia geral foi induzida com tiopental sódico e a manutenção realizada com oxigênio em fluxo constante e isoflurano. No grupo II (anestesia balanceada), a anestesia foi induzida por uma associação de fentanil e midazolan, seguidos de tiopental sódico e pancurônio, e submetidos à ventilação mecânica. Além do anestésico inalatório esse grupo recebeu a administração contínua de fentanil e pancurônio a cada 20 minutos. Para comparar os grupos, as variáveis cardiocirculatórias, respiratórias e temperatura foram mensuradas. Resultados: A PaO2 do grupo II, em T0 apresentou uma redução significativa quando comparada ao grupo I, de 415,43 ± 47,35 para 332,06 ± 55,81 mmHg, que pode ser causada pela apnéia após o uso do pancurônio. A PaCO2 do grupo II apresentou uma redução significativa em todos os tempos. Os valores médios dos 04 tempos em mmHg foram no grupo I de 35,33 ± 8,67 e do grupo II de 24,20 ± 10,98, justificada pelo menor metabolismo e menor produção de CO2 com o uso do pancurônio associado aos efeitos da ventilação artificial. Conclusão: O dado sugeri que o uso de bloqueadores neuromusculares associado à ventilação artificial pode reduzir a PaCO2 em cirurgias torácicas em suínos.  

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Biografia do Autor

Renato Silvano Pulz, Universidade Luterana do Brasil

Mestrado e Doutorado em Ciências Veterinárias pela UFRGS. Professor da Disciplina de Anestesiologia Veterinária Do Curso de Veterinária da ULBRA.

Antonio de Padua Ferreira da Silva Filho, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Prof. Doutor do Departamento de Cirurgia Veterinária da Faculdade de Veterinária da UFRGS

Afonso Beck, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Prof. Doutor do Departamento de Cirurgia Veterinária da Faculdade de Veterinária da UFRGS

Rafael Stedile, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Médico Veterinário, aluno de doutorado do Departamento de Cirurgia Veterinária da Faculdade de Veterinária da UFRGS

Fabiana Schiochet, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Médica Veterinária, Ms Profª Adjunta do Departamento de Cirurgia Veterinária da Faculdade de Veterinária da UFRGS

José Raudales, Universidade Luterana do Brasil, RS

Profº Doutor Coordenador do Centro de Pesquisa Cardiovascular da ULBRA. Médico Cardiovascular Intervencionista

Paulo Centeno Rodrigues, Universidade Luterana do Brasil

Profº Disciplina de Anestesiologia Veterinária do Curso de Medicina Veterinária da ULBRA

Flávia Facin, Universidade Luterana do Brasil

Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária da ULBRA

Bruna Schneider, Universidade Luterana do Brasil

Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária da ULBRA

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Publicado

17-08-2009

Como Citar

1.
Pulz RS, Silva Filho A de PF da, Beck A, Stedile R, Schiochet F, Raudales J, Rodrigues PC, Facin F, Schneider B. Anestesia Inalatória ou Anestesia Balanceada em Suínos. Clin Biomed Res [Internet]. 17º de agosto de 2009 [citado 28º de abril de 2025];29(2). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/8221

Edição

Seção

Artigos Originais