Prevalência da colonização por Streptococcus do Grupo B e associação com fatores de risco em uma população de Pré-Natal de Risco

Autores

  • Patrícia Rodrigues Miranda Programa de Pós-Graduação em Patologia, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - Porto Alegre - RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7799-6422
  • Fernanda Bordignon Nunes Programa de Pós-Graduação em Patologia, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Porto Alegre - RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1028-7490
  • Petrus Lee Programa de Pós-Graduação em Patologia, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Porto Alegre - RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7491-7212
  • Matheus Henrique Ramos Voos Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Porto Alegre - RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5296-0458
  • Gisele Branchini Programa de Pós-Graduação em Patologia, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Porto Alegre - RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2524-8603

Palavras-chave:

Pré-natal de alto risco, estreptococos do Grupo B, Streptococcus agalactiae

Resumo

Introdução: A colonização por Streptococcus agalactiae (Grupo B Streptococcus, GBS) entre gestantes é uma preocupação importante devido ao impacto potencial na saúde materna e neonatal. Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência da colonização por Streptococcus agalactiae em gestantes atendidas em um Serviço de Pré-Natal de Risco e analisar eventos associados à gestação e ao neonato.

Métodos: Estudo observacional, descritivo, retrospectivo, que analisou 240 prontuários laboratoriais e médicos de uma Fundação de Saúde em Esteio/RS, de março de 2015 a dezembro de 2018, buscando dados sobre triagem para S. agalactiae e desfechos gestacionais e neonatais.

Resultados: A maioria das mulheres estava grávida de um único feto (97,1%), não possuía histórico de abortos (79,2%), era de etnia branca (79,2%) e tinha idade média de 28 anos. A prevalência de colonização por S. agalactiae foi de 12,9%, com 83,9% recebendo tratamento adequado. Não foi observada associação com outras triagens sorológicas (citomegalovírus, hepatite, HIV, rubéola, sífilis e toxoplasmose).

Conclusões: A prevalência observada de colonização materna por GBS esteve em consonância com as taxas regionais. Compreender os fatores de risco para infecções por GBS é fundamental para desenvolver medidas profiláticas e reforçar a importância do rastreamento universal de gestantes para prevenir desfechos adversos tanto para a mãe quanto para o neonato.

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Publicado

09-06-2025

Como Citar

1.
Rodrigues Miranda P, Bordignon Nunes F, Lee P, Ramos Voos MH, Branchini G. Prevalência da colonização por Streptococcus do Grupo B e associação com fatores de risco em uma população de Pré-Natal de Risco. Clin Biomed Res [Internet]. 9º de junho de 2025 [citado 23º de junho de 2025];45:e138856. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/138856

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