Esclerose múltipla após esplenectomia para púrpura trombocitopênica idiopática

Relato de caso e revisão de casos publicados

Autores

  • Giovani Noll Serviço de Neurologia, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre - RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9484-8365
  • Tahiane de Brum Soares Serviço de Hematologia, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre - RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-4680-5333
  • Juliana Avila Duarte Departamento de Clínica Médica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre - RS, Brasil. Serviço de Radiologia, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre - RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-4973-2889
  • Matheus Bernardon Morillos Serviço de Neurologia, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre - RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1091-1495
  • Fernando Augusto Marion Spengler Serviço de Neurologia, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre - RS, Brasil.
  • Viviana Regina Konzen Serviço de Neurologia, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre - RS, Brasil.
  • Alessandro Finkelsztejn Serviço de Neurologia, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre - RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2856-1200
  • Jonas Alex Morales Saute Serviço de Neurologia, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre - RS, Brasil. Departamento de Clínica Médica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre - RS, Brasil. Serviço de Genética Médica, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre - RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1141-6573

Palavras-chave:

Relato de Caso, Distúrbios desmielinizantes, Púrpura Trombocitopênica Idiopática, Esclerose múltipla, Esplenectomia

Resumo

Introdução: A esclerose múltipla pode raramente apresentar-se em concomitância com a púrpura trombocitopênica idiopática e, excepcionalmente, após esplenectomia por doença hematológica.

Métodos e Resultados: Relatamos o caso de uma mulher de 51 anos que apresentou início subagudo de ataxia leve, disartria e disestesia de membros inferiores em estreita relação temporal com esplenectomia realizada como tratamento para púrpura trombocitopênica idiopática cortico-dependente. A ressonância magnética mostrou lesões multifocais hiperintensas na substância branca em T2/FLAIR e foi evidenciada a presença de bandas oligoclonais exclusivas no líquor, caracterizando seu primeiro surto clínico de esclerose múltipla. Foi tratada com metilprednisolona intravenosa, com melhora significativa, e posteriormente submetida a terapia modificadora da doença para esclerose múltipla.

Conclusão: Este relato de caso sugere o possível papel da esplenectomia como gatilho para o desencadeamento de esclerose múltipla clinicamente manifesta em indivíduos geneticamente predispostos, bem como para aqueles com síndrome radiologicamente isolada.

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Publicado

26-02-2025

Como Citar

1.
Noll G, de Brum Soares T, Avila Duarte J, Bernardon Morillos M, Marion Spengler FA, Konzen VR, Finkelsztejn A, Morales Saute JA. Esclerose múltipla após esplenectomia para púrpura trombocitopênica idiopática: Relato de caso e revisão de casos publicados. Clin Biomed Res [Internet]. 26º de fevereiro de 2025 [citado 24º de junho de 2025];44. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/133555

Edição

Seção

Relatos de Casos

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