Carcinoma invasor, carcinoma in situ e hiperplasia epitelial ductal atípica
correlação dos achados histopatológicos entre mamotomia e cirurgia
Palavras-chave:
Biópsia das mamas, neoplasmo das mamas, diagnóstico, cirurgia de mamasResumo
OBJETIVO: Comparar os resultados histopatológicos de carcinoma e hiperplasia atípica obtidos através da mamotomia com os das respectivas biópsias cirúrgicas.
MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas nesta instituição 527 mamotomias em 18 meses. Destas, 118 tiveram diagnóstico de carcinoma in situ ou invasor e hiperplasia atípica, através da mamotomia guiada por estereotaxia digital. As pacientes eram assintomáticas, apresentando lesão subclínica ao rastreio mamográfico. A idade média destas pacientes era de 55 anos e a maioria encontrava-se na pós-menopausa.
RESULTADOS: Das 118 pacientes que preencheram os critérios para este estudo, foi possível realizar a comparação com os resultados histopatológicos da biópsia cirúrgica em 73 casos (61,9%). Em 45 casos houve perda de follow up (38,1%). O laudo histopatológico pós-cirúrgico foi compatível com o da mamotomia em 60 casos (82%), tanto em relação ao tipo quanto ao grau histopatológico da lesão.
CONCLUSÃO: A mamotomia tem representado uma importante alternativa à biópsia cirúrgica para o diagnóstico das lesões impalpáveis da mama. Trata-se de um método rápido, de fácil realização, com ótimos resultados, além de apresentar boa taxa de concordância com os resultados histopatológicos obtidos através da biópsia cirúrgica. A qualidade do material obtido tem sido considerada satisfatória para o diagnóstico.
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