Toxina botulínica no tratamento da enxaqueca crônica: uma revisão sistemática
Palavras-chave:
Enxaqueca, Toxina Botulínica, Clostridium botulinumResumo
A enxaqueca crônica é causada por alterações químicas do cérebro, dores unilaterais, pulsáteis de intensidade variável. A administração da toxina botulínica, neurotoxina produzida pelo Clostridium botulinum, é uma alternativa de tratamento. Existem diferentes preparações da toxina botulínica, capaz de inibir a liberação de acetilcolina, provocando uma inibição da contração muscular. O objetivo do estudo foi analisar a eficácia terapêutica da toxina botulínica no tratamento da enxaqueca crônica. Foi realizada uma revisão sistemática utilizando como ferramenta embasadora o método de Principais Itens para Relatar Revisões Sistemáticas e Meta-Análises, utilizando como descritores: enxaqueca crônica, toxina botulínica e tratamento. Foram analisados 21 artigos, sendo 6 metas-analises e 15 ensaios clínicos, 9 ensaios clínicos foram comparados a placebo e 6 a outras terapias. Os ensaios utilizaram uma variedade de doses de 75 até 260 UI, e incluíram pacientes com enxaqueca episódica e crônica, na qual a toxina mostrou maior eficácia. A toxina apresentou também um perfil bom de segurança, sendo relatados poucos efeitos adversos, que em geral foram leves ou moderados. O estudo concluiu que ensaios clínicos controlados indicam que a toxina botulínica tipo A foi eficaz no tratamento da enxaqueca crônica. Na comparação com os demais medicamentos demostrou eficácia semelhante perfil de tolerabilidade superior.
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