Biomarcadores gliais da Doença de Alzheimer
DOI:
https://doi.org/10.22491/2357-9730.108906Keywords:
Demência de Alzheimer, Glia, Biomarcador, AstrócitosAbstract
Introdução: A neuroinflamação associada às células gliais é um elemento importante do processo patológico da doença de Alzheimer (DA). Este estudo apresenta uma revisão dos marcadores gliais quitinase 3-like 1 (YKL-40), do receptor desencadeado expresso nas células mieloides 2 (Triggering receptor expressed on myeloid cells 2 – TREM2), da proteína acídica fibrilar glial (GFAP) e da proteína B S100 ligante de cálcio (S100B). Métodos: Nesta revisão são analisados os marcadores gliais YKL-40, TREM2, GFAP e S100B presentes em sangue e/ou líquido cefalorraquidiano (LCR), a partir de estudos publicados até 2020 nos bancos de dados do PubMed, Medline e Periódicos Capes. Resultados: Foram recuperados 233 documentos, dentre os quais foram incluídos 60. Todos os marcadores se encontram aumentados na DA em LCR – YKL-40 e TREM2 solúvel (sTREM2), já na fase pré-clínica –, e em sangue, e estão correlacionados ao declínio cognitivo. No entanto, nenhum dos marcadores analisados apresentou grande potencial para o diagnóstico diferencial. Além da proteína TREM2 solúvel no LCR, no sangue também se pode identificar alteração nos níveis do RNAm de TREM2. GFAP sanguíneo mostra ser o melhor em distinguir controles de pacientes com Alzheimer. Há evidências de um efeito protetivo da ativação glial em reação ao acúmulo amiloide. Conclusão: Os marcadores gliais no geral têm pouca utilidade para o diagnóstico diferencial, mas podem auxiliar no prognóstico e como biomarcadores inespecíficos para doenças neurodegenerativas
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