Rumo a uma Nova Torre de Babel. São Paulo K-Pop

Autores/as

Palabras clave:

K-pop, cidade, identidades, culturais, hibridismos, géneros musicais, translocal

Resumen

A etnografia sensorial-visual é o grande aporte para edificação do pensamento que diz ser São Paulo a nova Torre de Babel do século XXI, decorrente de suas potencialidades dinamizadas e aqui vetorizada pela cultura do K-pop que se apresenta transversal à multiplicidade dos espaços geográficos. Assim, este ensaio foca-se nas apropriações translocais do K-pop — notadamente em São Paulo — demonstrando como tal manifestação da cultura juvenil vai de par com a assunção de São Paulo como a nova Torre de Babel do século XXI. O K-pop, enquanto (sub)género musical, pode ser interpretado como sendo uma produção artística transnacional que, por sua vez, tem como principal objetivo o envolvimento dos públicos, em diferentes níveis de imaginação global. O K-pop também se assume como um fenómeno mediático, cultural e social. O K-pop é muito mais do que um género musical demarcado por um contexto geográfico.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Camila Milani, DS/FLUP/UP

Mestranda em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo

Paula Guerra, DS/FLUP/UP

Doutorada em Sociologia. Professora na Faculdade de Letras e Investigadora no Instituto de Sociologia da Universidade do Porto. Professora Adjunta no Centro para Estudos Sociais e Culturais de Griffith, na Austrália. Investigadora Associada no Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória» no Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território, Portugal.

Citas

APPADURAI, A. (1996). Modernity at large: cultural dimensions of globalization. Minneapolis: University of Minnesota Press.

BAKER, S.; ISTVANDITY, L. & NOWAK, R. (2016). Curating popular music heritage: storytelling and narrative engagement in popular music museums and exhibitions. Museum Management and Curatorship, 31 (4), pp.369–385.

BENJAMIN, W. (1994). A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. São Paulo: Brasiliense.

BENNETT, A. & ROGERS, I. (2016). Popular Music and Materiality: Memorabilia and Memory Traces. Popular Music and Society, 29 (1), pp.28–42.

FLEW, T. (2017). Cultural and creative industries. Oxford: Oxford Bibliographies.

GILL, R. (2016). Post-postfeminism?: New Feminist Visibilities in Postfeminist Times’. Feminist. Media Studies, 16 (4), pp.610–30.

GUERRA, P. & ALBERTO, T.P. (2021). Welcome to the ‘modern age’: The imagery of punk from the 1970s in the redefinition of the New York music scene of the 2000s and beyond. In BESTLEY, R.; DINES, M.; GUERRA, P. & GORDON, A. (Eds.). Trans-Global Punk Scenes. The Punk Reader Volume 2 (pp.165–178). Bristol: Intellect.

GUERRA, P. (2018). Gender is Dead, Pink is 4Ever: gender, diferences and popular cultures. In GUERRA, P. & LEITE, J. (Eds.). Gender, difference, identities and DIY cultures (pp. 1–32), Porto: Universidade do Porto — Faculdade de Letras, 2018.

GUERRA, P. (2019). Nothing is forever: um ensaio sobre as artes urbanas de Miguel Januário±MaisMenos±. Horizontes Antropológicos, 28 (55), pp.19–49, 2019.

GUERRA, P. (2021). So close yet so far: DIY cultures in Portugal and Brazil. Cultural Trends. Doi: https://doi.org/10.1080/09548963.2021.1877085

HAN, A.J (2016). The aesthetics of cuteness in Korean pop music. PhD thesis, School of Media, Film and Music, University of Sussex.

KIM, Y.M (2011). K-POP: A New Force in Pop Music. Kore: Gil-Job-Ie.

LAURIE, T. (2016). Towards a gendered aesthetics of K-pop. In CHAPMAN, I. & JOHNSON, H. (Eds.). Globam Glam and Popular Music (pp.212–231). New York: Routledge.

LOW, Kelvin E.Y (2015). The sensuous city: Sensory methodologies in urban ethnographic research. Ethnography, Vol. 16, N.º 3, pp. 295–312.

MCROBBIE, A. (2009). The aftermath of feminism: Gender, culture and social change. Londres: SAGE.

MILANI, C. (2018). Da Coreia para o pop. Documentário. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie. URL: https://www.youtube.com/watch?v=en3QXW5oEO0&ab_channel=CamilaMilani

OH, D.C. (2017). K-Pop fans react: Hybridity and the White celebrity-fan on YouTube. International Journal of Communication, 11, pp.2270–2287.

OH, I. & LEE, H. J (2014). K-pop in Korea: How the Pop Music Industry is changing a Post-Development Society. Cross-Currents. East Asian History and Culture Review, 9, 105–124.

OLIVER, W. (2020). Idolizing Consumption. An exploration of the K-pop Albums’ relevance in a digital age. MSc Thesis, Lund University.

PINK, Sarah. Doing visual ethnography. London: Sage Publications. 2020.

SHAHRIARI, A. (2018). Popular World Music. UK: Routledge.

SUN, M. (2020). K-pop fan labor and na alternative creative industry: A case study of GOT7 Chinese Fans. Global Media and China, 5 (4), pp.389–406.

URBANO, K.; MAZUR, D.; ARAUJO; M. AND ALBUQUERQUE, A. (2020). K-pop, ativismo de fã e desobediência epistêmica: um olhar decolonial sobre os ARMYs do BTS. Logos 55, 27 (03), pp.177–194.

YOON, K. (2018). Global Imagination of K-pop: Music Fans’ Lived Experiences of Cultural Hybridity. Popular Music and Society, 41 (4), pp.373–389.

Publicado

2023-02-01

Cómo citar

Milani, C. ., & Guerra, P. (2023). Rumo a uma Nova Torre de Babel. São Paulo K-Pop. Fotocronografias, 7(17), 76–89. Recuperado a partir de https://seer.ufrgs.br/index.php/fotocronografias/article/view/129901