Rumo a uma Nova Torre de Babel. São Paulo K-Pop
Palabras clave:
K-pop, cidade, identidades, culturais, hibridismos, géneros musicais, translocalResumen
A etnografia sensorial-visual é o grande aporte para edificação do pensamento que diz ser São Paulo a nova Torre de Babel do século XXI, decorrente de suas potencialidades dinamizadas e aqui vetorizada pela cultura do K-pop que se apresenta transversal à multiplicidade dos espaços geográficos. Assim, este ensaio foca-se nas apropriações translocais do K-pop — notadamente em São Paulo — demonstrando como tal manifestação da cultura juvenil vai de par com a assunção de São Paulo como a nova Torre de Babel do século XXI. O K-pop, enquanto (sub)género musical, pode ser interpretado como sendo uma produção artística transnacional que, por sua vez, tem como principal objetivo o envolvimento dos públicos, em diferentes níveis de imaginação global. O K-pop também se assume como um fenómeno mediático, cultural e social. O K-pop é muito mais do que um género musical demarcado por um contexto geográfico.
Descargas
Citas
APPADURAI, A. (1996). Modernity at large: cultural dimensions of globalization. Minneapolis: University of Minnesota Press.
BAKER, S.; ISTVANDITY, L. & NOWAK, R. (2016). Curating popular music heritage: storytelling and narrative engagement in popular music museums and exhibitions. Museum Management and Curatorship, 31 (4), pp.369–385.
BENJAMIN, W. (1994). A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. São Paulo: Brasiliense.
BENNETT, A. & ROGERS, I. (2016). Popular Music and Materiality: Memorabilia and Memory Traces. Popular Music and Society, 29 (1), pp.28–42.
FLEW, T. (2017). Cultural and creative industries. Oxford: Oxford Bibliographies.
GILL, R. (2016). Post-postfeminism?: New Feminist Visibilities in Postfeminist Times’. Feminist. Media Studies, 16 (4), pp.610–30.
GUERRA, P. & ALBERTO, T.P. (2021). Welcome to the ‘modern age’: The imagery of punk from the 1970s in the redefinition of the New York music scene of the 2000s and beyond. In BESTLEY, R.; DINES, M.; GUERRA, P. & GORDON, A. (Eds.). Trans-Global Punk Scenes. The Punk Reader Volume 2 (pp.165–178). Bristol: Intellect.
GUERRA, P. (2018). Gender is Dead, Pink is 4Ever: gender, diferences and popular cultures. In GUERRA, P. & LEITE, J. (Eds.). Gender, difference, identities and DIY cultures (pp. 1–32), Porto: Universidade do Porto — Faculdade de Letras, 2018.
GUERRA, P. (2019). Nothing is forever: um ensaio sobre as artes urbanas de Miguel Januário±MaisMenos±. Horizontes Antropológicos, 28 (55), pp.19–49, 2019.
GUERRA, P. (2021). So close yet so far: DIY cultures in Portugal and Brazil. Cultural Trends. Doi: https://doi.org/10.1080/09548963.2021.1877085
HAN, A.J (2016). The aesthetics of cuteness in Korean pop music. PhD thesis, School of Media, Film and Music, University of Sussex.
KIM, Y.M (2011). K-POP: A New Force in Pop Music. Kore: Gil-Job-Ie.
LAURIE, T. (2016). Towards a gendered aesthetics of K-pop. In CHAPMAN, I. & JOHNSON, H. (Eds.). Globam Glam and Popular Music (pp.212–231). New York: Routledge.
LOW, Kelvin E.Y (2015). The sensuous city: Sensory methodologies in urban ethnographic research. Ethnography, Vol. 16, N.º 3, pp. 295–312.
MCROBBIE, A. (2009). The aftermath of feminism: Gender, culture and social change. Londres: SAGE.
MILANI, C. (2018). Da Coreia para o pop. Documentário. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie. URL: https://www.youtube.com/watch?v=en3QXW5oEO0&ab_channel=CamilaMilani
OH, D.C. (2017). K-Pop fans react: Hybridity and the White celebrity-fan on YouTube. International Journal of Communication, 11, pp.2270–2287.
OH, I. & LEE, H. J (2014). K-pop in Korea: How the Pop Music Industry is changing a Post-Development Society. Cross-Currents. East Asian History and Culture Review, 9, 105–124.
OLIVER, W. (2020). Idolizing Consumption. An exploration of the K-pop Albums’ relevance in a digital age. MSc Thesis, Lund University.
PINK, Sarah. Doing visual ethnography. London: Sage Publications. 2020.
SHAHRIARI, A. (2018). Popular World Music. UK: Routledge.
SUN, M. (2020). K-pop fan labor and na alternative creative industry: A case study of GOT7 Chinese Fans. Global Media and China, 5 (4), pp.389–406.
URBANO, K.; MAZUR, D.; ARAUJO; M. AND ALBUQUERQUE, A. (2020). K-pop, ativismo de fã e desobediência epistêmica: um olhar decolonial sobre os ARMYs do BTS. Logos 55, 27 (03), pp.177–194.
YOON, K. (2018). Global Imagination of K-pop: Music Fans’ Lived Experiences of Cultural Hybridity. Popular Music and Society, 41 (4), pp.373–389.

Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Camila Milani, Paula Guerra

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
- Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY-NC.
- O envio dos trabalhos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação para a revista, a qual é filiada ao sistema Creative Commons, atribuição CC BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/). O autor é integralmente responsável pelo conteúdo do artigo e continua a deter todos os direitos autorais para publicações posteriores do mesmo, devendo, se possível, fazer constar a referência à primeira publicação na revista. Esta não se compromete a devolver as contribuições recebidas.
- O(s) autor(es) que submete (m) artigos para publicação na Revista Fotocronografias são legalmente responsáveis pela garantia de que o trabalho não constitui infração de direitos autorais, isentando a Revista Fotocronografias quanto a qualquer falha quanto a essa garantia.