Tempos de crise e a (in)vulnerabilidade do viver cotidiano em contextos urbanos

Autores

Palavras-chave:

Antropologia Urbana, Antropologia Visual, Crise, Medo, Etnografia da Duração

Resumo

A expansão vertiginosa dos cenários urbanos e a crescente diversificação populacional nos espaços públicos produzem desigualdades e vulnerabilidade frente à imprevisibilidade das mudanças sociais, políticas e econômicas que caracterizam esses contextos. Diante da instabilidade, o medo e a insegurança emergem como reações a essa condição, produzindo novos agenciamentos e transformando as formas de sociabilidade nos espaços das cidades.

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Biografia do Autor

ECKERT, C, UFRGS

Professora Titular do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Coordenadora do Núcleo de Antropologia Visual (NAVISUAL) e do Banco de Imagens e Efeitos Visuais (BIEV).

RODRIGUES, F. S., UFRGS

Graduando em Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

RIGON, N. K., UFRGS

Graduanda em Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2022-10-20

Como Citar

Eckert, C., da Silva Rodrigues, F. ., & Kunze Rigon, N. . (2022). Tempos de crise e a (in)vulnerabilidade do viver cotidiano em contextos urbanos. Fotocronografias, 3(06), 6–9. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/fotocronografias/article/view/127971