FORMAS E TEMPERAMENTOS DA "ESCRAVA ANASTÁCIA", SANTA AFRO-BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-8136.120706Palavras-chave:
santos, Brasil, agência, escravidão.Resumo
A agência ativada por meio de trocas com os santos não está simplesmente presente ou ausente, mas se manifesta de acordo com a forma das configurações materiais e sociais dos santos e do estado de ânimo evocado pela manifestação de determinado santo. Neste ensaio, retomo a história de uma santa afro-brasileira, conhecida como Escrava Anastácia, e a forma como diferentes grupos étnico-raciais a representam, de acordo com diferentes efeitos sociais. Abordo a forma como os santos se manifestam e assumem determinado estado. O temperamento é inseparável da "presença" das entidades intangíveis. Neste ensaio, aproveito essas disjunções radicais entre as formas pelas quais um mesmo santo se manifesta - Anastácia como mártir sofredora, como companheira serena, como objeto erótico - para reconsiderar a manifestação dos santos na intersecção entre forma e temperamento. Enfocando os santos e sua personalidade, retomo termos conhecidos, como vontade e agência. Pensar por meio do temperamento nos remete a conjunturas materiais e reverberações emocionais cuja agência é difusa, mas, não obstante, gera predisposições para agir de certas maneiras.Downloads
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Publicado
2021-12-30
Como Citar
Johnson, P. C. (2021). FORMAS E TEMPERAMENTOS DA "ESCRAVA ANASTÁCIA", SANTA AFRO-BRASILEIRA. Debates Do NER. https://doi.org/10.22456/1982-8136.120706
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Artigos
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Copyright (c) 2021 Paul Christopher Johnson
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