PRÁTICAS ORACULARES TIBETANAS: O CASO DO ORÁCULO NECHUNG

Autores

  • Ana Paula Martins Gouveia
  • Gregory Hillis

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-8136.49732

Resumo

Desde o tempo das práticas animistas/xamânicas nativas do Tibete pré-buddhista, a mediunidade tem sido difundida e exercido muita influência nos países da região do Himalaia. O presente artigo propõe-se a investigar o que acontece com a identidade do médium durante o período de transe, uma questão particularmente significativa no contexto do buddhismo tântrico que domina a região cultural do Tibete. Pretendemos então analisar o deslocamento temporário da identidade do oráculo, utilizando conceitos tradicionais deste contexto, a crítica buddhista de “pessoa” (skandhas), e a concepção filosófica de vacuidade ( !nyat") e do “não-eu” (an"tman). Para tentar obter uma possível resposta a essa pergunta, vamos nos concentrar principalmente no oráculo Nechung, que é o oráculo do Estado Tibetano.

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Publicado

2014-08-20

Como Citar

Gouveia, A. P. M., & Hillis, G. (2014). PRÁTICAS ORACULARES TIBETANAS: O CASO DO ORÁCULO NECHUNG. Debates Do NER, 1(25), 291–310. https://doi.org/10.22456/1982-8136.49732