Circulação Teatral: A Experiência do Chão e do Giro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-3254.128511

Resumo

O artigo trata sobre os encontros entre grupos participantes de projetos de circulação e dos indicadores que nos permitem visualizar quem são esses grupos que circulam, sob o aspecto da regionalização. Nesse contexto, apresenta as noções de experiência - a do Chão e a do Giro - formuladas a partir de duas figuras que se interpenetram referenciadas por Walter Benjamin - camponês sedentário e marinheiro mercador - e das experiências de circulação do grupo Xama Teatro - MA. Propõe-se uma reflexão sobre a maneira em que os caminhos se cruzam, colocando artistas do teatro em estado de residência, passeio, viagem ou deriva. A partir da pesquisa desenvolvida pelas autoras acerca dos 20 anos de permanência do projeto SESC Palco Giratório, discute-se como o mecanismo de itinerância contribui para o fortalecimento do fluxo de produção teatral, também em termos de sustentabilidade e continuidade dos grupos participantes, quantitativo por estado, região e por ano. Por fim, reflete-se como esses vínculos que se estabelecem entre grupos que circulam - por afinidades estéticas ou espirituais- devolvem à arte um delicado essencial que a vida cotidiana insiste em massacrar.

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Publicado

2022-12-19

Como Citar

Vasconcelos, G. S. de, Basanta, N. E. ., & Figueiredo, R. a A. L. de. (2022). Circulação Teatral: A Experiência do Chão e do Giro. Cena, 23(39), 01–13. https://doi.org/10.22456/2236-3254.128511