Vestígios de uma presença-ausência: o amor nas ruínas de uma casa assassinada

Autores

  • Romildo Biar Monteiro Universidade Federal do Ceará/PPGLetras

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.134576

Resumo

O artigo ora apresentado lança um olhar sobre a presença-ausência do amor em relação à feminilidade, por meio da personagem Ana Meneses, do romance Crônica da casa assassinada (1959), de Lúcio Cardoso. Eis aqui a matéria abismal que agora nos vê e que nos olha. A experiência que dela desabrocha é a do fascínio pelo insondável mistério da constituição do amor, o que significa tentar traduzir e representar o indizível. Do mais íntimo desse abismo devemos tocar essa presença-ausência, essa força que nos faz caminhar à procura da inalcançável completude. Logo, nos limites assentes deste breve texto, descartamos todas as pretensões porque a palavra é um candeeiro cuja luz bruxuleante apenas consegue vislumbrar uma pálida imagem de Eros.

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Biografia do Autor

Romildo Biar Monteiro, Universidade Federal do Ceará/PPGLetras

Doutorando em Letras pela Universidade Federal do Ceará. Bolsista da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP) e pesquisador do Grupo de Estudos Vertentes do Mal na Literatura. Investiga as representações do Mal na ficção de Lúcio Cardoso.

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Publicado

2024-03-26

Como Citar

MONTEIRO, R. B. Vestígios de uma presença-ausência: o amor nas ruínas de uma casa assassinada. Cadernos do IL, [S. l.], n. 66, p. 295–314, 2024. DOI: 10.22456/2236-6385.134576. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/134576. Acesso em: 28 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos de estudos literários