Vestígios de uma presença-ausência: o amor nas ruínas de uma casa assassinada
DOI :
https://doi.org/10.22456/2236-6385.134576Résumé
O artigo ora apresentado lança um olhar sobre a presença-ausência do amor em relação à feminilidade, por meio da personagem Ana Meneses, do romance Crônica da casa assassinada (1959), de Lúcio Cardoso. Eis aqui a matéria abismal que agora nos vê e que nos olha. A experiência que dela desabrocha é a do fascínio pelo insondável mistério da constituição do amor, o que significa tentar traduzir e representar o indizível. Do mais íntimo desse abismo devemos tocar essa presença-ausência, essa força que nos faz caminhar à procura da inalcançável completude. Logo, nos limites assentes deste breve texto, descartamos todas as pretensões porque a palavra é um candeeiro cuja luz bruxuleante apenas consegue vislumbrar uma pálida imagem de Eros.
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(c) Tous droits réservés Romildo Biar Monteiro 2024

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