FORMAÇÃO DA LITERATURA BRASILEIRA E A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: INDÍCIOS DE UMA ASSIMILAÇÃO PROBLEMÁTICA

Autores

  • Luís Fernando Portela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo

Resumo: Este artigo tem como objetivo analisar as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para literatura no Ensino Médio, em suas convergências com o conceito de formação proposto por Antonio Candido em Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. Busca-se estabelecer essa relação com apoio na leitura crítica desse conceito proposta por Luís Augusto Fischer, que aponta tanto o “vigor” atual do pensamento formativo de Candido quanto seus “pontos cegos”. São feitas, ainda, considerações sobre o lugar da literatura na BNCC e sua abordagem, com o auxílio da pesquisa de Gabriela Luft sobre documentos curriculares anteriores e as provas do Enem. Será, por fim, abordado, como breve contraponto, um outro olhar para a compreensão da literatura brasileira, a partir da sua concepção por Vianna Moog, a título de dar luz a outros caminhos possíveis para o ensino de literatura, sem desconsiderar o pensamento estruturante da formação candidiana.

 

Palavras-chave: Literatura; Educação; Formação da Literatura Brasileira; Antonio Candido; Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

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Biografia do Autor

Luís Fernando Portela, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

 

Luís Fernando Portela é Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e bolsista CAPES. É Mestre em Letras pela mesma Universidade e graduado em Letras pela Universidade de Passo Fundo (UPF). É professor de Língua Portuguesa na rede municipal de ensino de Passo Fundo, onde atua como coordenador pedagógico do Prisma Espaço Geek, espaço público disruptivo de aprendizagem criativa para a formação do leitor contemporâneo.

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Publicado

2025-05-25

Edição

Seção

ENSAIO/ESSAY