Ecos de correspondências: apropriações e difusões das cartas de rainhas nas crônicas medievais portuguesas

Autores

  • Miriam Coser

DOI:

https://doi.org/10.22456/1983-201X.138870

Palavras-chave:

crônicas, cartas, rainhas medievais, gênero, poder

Resumo

O artigo analisa as menções, omissões, apropriações, transcrições e paráfrases de cartas escritas ou supostamente escritas pelas rainhas ibéricas Leonor Teles (ca.1347-1386), Catarina de Castela (1373-1418) Felipa de Lancaster (1360-1415) e Leonor de Aragão (ca.1402- 1445), efetuadas pelos cronistas portugueses Fernão Lopes (ca.1380-1459), Gomes Eanes de Zurara (1410-1474) e Rui de Pina (1440-1522).   Em consonância com os estudos que têm levantado novas indagações sobre o epistolário de mulheres medievais, e os que investigam o papel que as rainhas medievais desempenhavam nos assuntos de seus reinos, o trabalho busca compreender as escolhas feitas pelos cronistas, assim como identificar indícios das relações de gênero no exercício do poder das rainhas nesses “ecos” de suas cartas que chegaram à modernidade.

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Publicado

2024-12-31

Como Citar

Coser, M. (2024). Ecos de correspondências: apropriações e difusões das cartas de rainhas nas crônicas medievais portuguesas. Anos 90, 31, e2024108. https://doi.org/10.22456/1983-201X.138870

Edição

Seção

Comunicação e Circulação entre a Idade Média e a Modernidade: debates, reconfigurações e análises sobre uma temporalidade em crise (sécs XII-XVII)