George Orwell e a compaixão em tempos sombrios

representações do homem comum no jornalismo literário

Autores

Palavras-chave:

Cultura e Representações, História e Literatura,

Resumo

Este artigo objetiva demonstrar as influências exercidas pelo jornalismo investigativo e o realismo literário em Na pior em Paris e Londres, livro de estreia de George Orwell. A princípio, analisamos a relação entre escritor e leitor através dos conceitos de outsider e insider, propostos por Raymond Williams para explicar o duplo papel desempenhado por George Orwell. Metodologicamente, amparamo-nos nos estudos de Luiz Costa Lima para pensar a obra do literato inglês sob uma perspectiva mimética. Ao longo do texto, evidenciamos os consensos e divergências entre o ofício jornalístico e o artístico, com o propósito de indicar que o século XX impôs aos escritores o dever de registrar e de representar. Finalmente, através do conceito de senso comum, explicado por Hannah Arendt, defendemos que a compaixão é o sentimento que orientou jornalistas e literatos a buscarem o verídico e o verossímil em suas representações acerca do homem comum.

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Biografia do Autor

Miriam Mendonça Martins, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Mestra em História pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia (PPGHIS-UFU). ORCID iD: 0000-0002-4536-4436. E-mail: mmm.miriam.martins@gmail.com

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Publicado

12-09-2023

Como Citar

MARTINS, M. M. George Orwell e a compaixão em tempos sombrios: representações do homem comum no jornalismo literário. Revista Aedos, [S. l.], v. 15, n. 34, 2023. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/121929. Acesso em: 29 abr. 2025.