Análise da correlação entre cefaleia e sinais e sintomas de disfunção temporomandibular em estudantes universitários
DOI:
https://doi.org/10.22456/2177-0018.142434Palavras-chave:
Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular, Transtornos da Cefaleia, EstudantesResumo
Objetivo: Analisar a correlação entre o impacto da cefaleia e a intensidade dos sinais e sintomas de Disfunção Temporomandibular (DTM) em estudantes universitários. Materiais e Métodos: Estudo transversal com amostra de 86 estudantes de Odontologia, acima de 18 anos. Utilizamos o Teste do Impacto da Dor de Cabeça, o Protocolo para Determinação de Sinais e Sintomas para Centros Multiprofissionais e o Questionário de Fonseca. Para análise dos dados, utilizamos o teste não paramétrico Exato de Fischer, o coeficiente de correlação de Pearson, o coeficiente de correlação de postos ou ordens de Spearman e a análise de regressão linear simples. A significância foi de 5%. Resultados: A maioria dos participantes apresentou, ao acordar, dor nos músculos da face, dor no pescoço e sensibilidade nos dentes. O impacto da dor de cabeça apresentou correlação com dor articular, no pescoço e otalgia. O grau da disfunção mais presente foi leve. Discussão: Os sinais e sintomas encontrados neste estudo foram na maioria leves ou moderadas, o que pode estar relacionado com a amostra jovem, bem como com a característica das dores relacionadas à DTM muscular crônica. O subtipo de cefaleia primária mais comum relacionado à DTM é a migrânea, seguida pela cefaleia do tipo tensão. Conclusão: Existem sobreposições clínicas entre algumas disfunções dolorosas e condições de cefaleia que podem tornar o processo de diagnóstico e tratamento mais complexos. Mecanismos importantes de dor que contribuem para a estreita associação e relação complexa entre DTM e cefaleia como processos de sensibilização periférica necessitam ser mais estudados.
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