Análise dos protocolos de ajuste de placa estabilizadora utilizados por cirurgiões-dentistas do Rio Grande do Sul
um estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.22456/2177-0018.142391Palavras-chave:
Bruxismo, Protocolos Clínicos, Placas OclusaisResumo
Objetivo: Analisar o uso de protocolo de ajuste da placa estabilizadora por cirurgiões-dentistas do Rio Grande do Sul. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional descritivo e quantitativo. A amostra foi de 177 cirurgiões-dentistas do Rio Grande do Sul que divulgaram trabalhar com placa estabilizadora em redes sociais. Os dados foram obtidos através de um questionário contendo 10 perguntas sobre a conduta dos profissionais no tratamento com placa estabilizadora. As frequências absoluta e relativa e o teste Exato de Fischer para variáveis categóricas foram utilizados na análise. Resultados: Embora a maioria dos cirurgiões-dentistas não sigam um protocolo específico, observa-se que a maior parte da amostra orienta o uso diário da placa apenas para dormir, realiza ajustes na placa com uma frequência superior a dois meses, utiliza de uma a três consultas para alcançar os objetivos do tratamento e analisa as marcas de desgaste na superfície oclusal da placa. Especialistas em DTM e Dor Orofacial tendem a utilizar mais consultas e seguem protocolos de ajuste mais frequentemente. Discussão: Os ajustes são realizados pela maioria dos dentistas com uma frequência superior a dois meses. A variabilidade nas práticas sugere a necessidade de pesquisas para estabelecer protocolos específicos. Especialistas usam de quatro a seis consultas, enquanto a média geral é de uma a três. A análise das marcas oclusais é comum, mas a interpretação dessas marcas pode indicar uma limitação do estudo. Conclusão: O estudo destaca a necessidade de pesquisas clínicas para desenvolver protocolos específicos para diferentes diagnósticos de DTM.
Downloads
Referências
Sabhlok A, Gupta S, Girish M, Rahul Ramesh KV, Shrivastava H, Hota S. Practice of occlusal splint therapy for treating temporomandibular disorders by general dentists of Jabalpur: a cross-sectional survey. J Pharm Bioallied Sci. 2021 Nov;13(Suppl 2):1079-83.
Crout DK. Anatomy of an occlusal splint. Gen Dent. 2017 Mar-Apr;65(2):52-9.
Greene CS, Menchel HF. The use of oral appliances in the management of temporomandibular disorders. Oral Maxillofac Surg Clin North Am. 2018 Aug;30(3):265-77.
Orzeszek S, Waliszewska-Prosol M, Ettlin D, Seweryn P, Straburzynski M, Martelletti P, et al. Efficiency of occlusal splint therapy on orofacial muscle pain reduction: a systematic review. BMC Oral Health. 2023 Mar 28;23(1):180.
Jokubauskas L, Baltrušaitytė A, Pileičikienė G. Oral appliances for managing sleep bruxism in adults: a systematic review from 2007 to 2017. J Oral Rehabil. 2018 Jan;45(1):81-95.
Reichardt G, Miyakawa Y, Otsuka T, Sato S. The mandibular response to occlusal relief using a flat guidance splint. Int J Stomatol Occlusion Med. 2013;6(4):134-9.
Conti PC, Alencar EN, Corrêa ASM, Lauris JR, Porporatti AL, Costa YM. Behavioural changes and occlusal splints are effective in the management of masticatory myofascial pain: a short-term evaluation. J Oral Rehabil. 2012 Oct;39(10):754-60.
Kato T, Lavigne GJ. Sleep bruxism: a sleep related movement disorder. Sleep Med Clin. 2010; 5:9-35.
Klasser GD, Greene CS, Lavigne GJ. Oral appliances and the management of sleep bruxism in adults: a century of clinical applications and search for mechanisms. Int J Prosthodont. 2010 Sep-Oct;23(5):453-62.
Manfredini D, Ahlberg J, Winocur E, Lobbezoo F. Management of sleep bruxism in adults: a qualitative systematic literature review. J Oral Rehabil. 2015 Nov;42(11):862-74.
Guaita M, Högl B. Current Treatments of Bruxism. Curr Treat Options Neurol. 2016 Feb;18(2):10.
Cohen J. Statistical Power Analysis for the Behavioral Sciences. 2nd ed. Lawrence Erlbaum Associates; 1988.
Conselho Federal de Odontologia [Internet]. Brasília: Conselho Federal de Odontologia;c2018. Painéis Estatísticos [acesso em 2024 jul 08].Disponível em: https://bi.cfo.org.br/painel.php?id=3/.
Hirai K, Ikawa T, Shigeta Y, Shigemoto S, Ogawa T. Evaluation of sleep bruxism with a novel designed occlusal splint. J Prosthodont Res. 2017 Jul;61(3):333-43.
Zhang SH, He KX, Lin CJ, Liu XD, Wu L, Chen J, et al. Efficacy of occlusal splints in the treatment of temporomandibular disorders: a systematic review of randomized controlled trials. Acta Odontol Scand. 2020 Nov;78(8):580-9.
Albagieh H, Alomran I, Binakresh A, Alhatarisha N, Almeteb M, Khalaf Y, Alqublan A, Alqahatany M. Occlusal splints-types and effectiveness in temporomandibular disorder management. Saudi Dent J. 2023 Jan;35(1):70-9.
Ainoosah S, Farghal AE, Alzemei MS, Saini RS, Gurumurthy V, Quadri SA, Okshah A, Mosaddad SA, Heboyan A. Comparative analysis of different types of occlusal splints for the management of sleep bruxism: a systematic review. BMC Oral Health. 2024 Jan 5;24(1):29.
Brayer L, Erlich J. The night guard: its uses and dangers of abuse. J Oral Rehabil. 1976 Apr;3(2):181-4.
Giedrys-Leeper E. Night guards and occlusal splints. Dent Update. 1990 Oct;17(8):325-9.
Yadav S, Karani JT. The essentials of occlusal splint therapy. International Journal Of Prosthetic Dentistry. 2011;2(1):12-21.
Aldrigue RH, Sánchez-Ayala A, Urban VM, Pavarina AC, Jorge JH, Campanha NH. A survey of the management of patients with temporomandibular disorders by general dental practitioners in southern Brazil. J Prosthodont. 2016 Jan;25(1):33-8.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Luiza de Oliveira Costa, Bárbara de Lavra Pinto Aleixo, Daniela Disconzi Seitenfus Rehm , Andressa Colares da Costa Otávio, Karen Dantur Batista Chaves

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todos os trabalhos publicados nesta revista adotam uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC BY 4.0), e seu uso deve ser feito sob essas condições de licenciamento. Os autores concedem à revista o direito de primeira publicação e têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial.