Eficácia de técnicas anestésicas para o manejo de molares inferiores com pulpite irreversível: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.22456/2177-0018.129137Resumo
Objetivo: A anestesia de molares mandibulares irreversivelmente inflamados está atrelada a taxas de falha que variam de 43% a 83% após o Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior (BNAI). Portanto, o objetivo do presente trabalho foi revisar a literatura disponível sobre técnicas anestésicas primárias e complementares, para auxiliar o clínico a alcançar anestesia profunda durante o tratamento de urgência de molares mandibulares com pulpite irreversível. Materiais e métodos: Foram pesquisados, na base de dados PubMed, ensaios clínicos randomizados cuja população abrangeu pacientes com pulpite irreversível em molares mandibulares procurando atendimento de urgência. Foi avaliado o sucesso anestésico através do relato de dor durante a abertura coronária e/ou instrumentação dos canais radiculares utilizando a escala visual analógica. Dos 82 estudos encontrados sobre técnicas anestésicas primárias, 7 foram incluídos, enquanto para as técnicas complementares, dos 21 estudos encontrados, foram incluídos 8. Revisão de literatura: A técnica Intraóssea (IO) chegou a apresentar 100% de sucesso em dentes em que a BNAI havia falhado. Já, as técnicas Intraligamentar (IL) e Infiltração Mandibular (IM), aumentaram de 28,1% para 75% e 65,6% respectivamente, as taxas de sucesso anestésico. Discussão: O uso de anestesia IO como técnica complementar ao BNAI, ou ainda, o uso deste, combinado com as anestesias IL e IM aumentam de forma significativa os percentuais de sucesso para alcançar anestesia pulpar. Conclusão: Embora a conquista da anestesia profunda de molares inferiores inflamados seja desafiadora, técnicas anestésicas podem ser combinadas para proporcionar ao paciente um conforto maior durante o tratamento.
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