O impacto das práticas do Desenvolvimento Enxuto de Produtos no desempenho das grandes empresas do setor automotivo

Autores

  • Ana Julia Dal Forno UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
  • Fernando Antonio Forcellini UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
  • Henrique Rozenfeld USP São Carlos
  • Liane Mählmann Kipper UNISC Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Fernando Augusto Pereira UNISC Universidade de Santa Cruz do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/1983-8026.51512

Palavras-chave:

Autoindústria, Lean, Processo de Desenvolvimento de Produtos, Práticas.

Resumo

Esse artigo tem como objetivo avaliar o impacto das práticas do Desenvolvimento Enxuto de Produtos no setor automotivo brasileiro. Foi enviado um questionário com 23 questões aos envolvidos no processo de 48 grandes empresas do setor, sendo que 22 responderam (taxa de retorno 46%). Identificou-se que embora o setor automotivo seja visto como referência na adoção de práticas enxutas, ainda há potencial de melhorias em estabelecer relações de parceria com os fornecedores, assim como a outra ponta da cadeia: identificar o valor do cliente. A Engenharia Simultânea Baseada em Conjuntos (SBCE) também é uma prática que precisa ser melhor desenvolvida, assim como o uso da ferramenta Mapeamento do Fluxo de Valor (MFV) para identificar os desperdícios e atividades que agregam valor no Processo de Desenvolvimento de Produtos. A partir do diagnóstico, é possível replicar as questões para outros setores. O valor do trabalho está nos resultados que permitem diagnosticar quais as práticas do Desenvolvimento Enxuto que são mais utilizadas no setor automotivo. Ainda, as questões da survey podem ser aplicadas em outros setores da economia e tamanhos de empresas. O tratamento estatístico afirmou a coerência interna do instrumento de pesquisa através do Alfa de Cronbach. O estudo contribui para uma visão sistêmica do Processo de Desenvolvimento de Produtos, sob a ótica de Pessoas, Processo e Tecnologia, além de auxiliar as empresas e a academia na gestão das mudanças.

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Biografia do Autor

Ana Julia Dal Forno, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora em Engenharia de Produção Professora adjunta das Engenharias (Engenharia de Materiais, Engenharia Têxtil, Engenharia de Controle e Automação) Lattes http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4776393Z0

Fernando Antonio Forcellini, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

Professor do Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas

Henrique Rozenfeld, USP São Carlos

Professor titular da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4721453U7

Liane Mählmann Kipper, UNISC Universidade de Santa Cruz do Sul

Professora Titular da UNISC e Coordenadora do Mestrado em Sistemas e Processos Industriais http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4707609D0

Fernando Augusto Pereira, UNISC Universidade de Santa Cruz do Sul

Doutor em Engenharia de Produção UFSC Pesquisador de Pós Doutorado na UNISC

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Publicado

2014-12-15

Edição

Seção

Artigos