A proposta da nova (velha) Política Brasileira de Educação Especial: equitativa, inclusiva e ao longo da vida

Autores/as

  • Angelita Salomão Muzeti Borges
  • Josivan João Monteiro Raiol
  • Laureen Camargo Lopes
  • Patricia d’Azeredo Orlando Bacciotti

Palabras clave:

educação especial, política pública, políticas públicas em educação, análise crítica

Resumen

Historicamente houve a dificuldade da constituição dos sujeitos minoritários, aqui sublinhadas: as pessoas com deficiências, ao reconhecimento como sujeitos de suas ações. Baseando em perspectivas e conceitos críticos, que levam à compreensão do peso discursivo adotado pelas políticas educacionais, o objetivo deste estudo foi analisar criticamente o discurso político da proposta de atualização realizada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) e pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), da Política Nacional de Educação Especial: equitativa, inclusiva e ao longo da vida, realizada em dezembro de 2018. A análise realizada revelou que os condicionantes na produção do discurso, trazidos pela proposta da nova política de educação especial, fazem repensar sobre a banalização do discurso de inclusão, que pode não favorecer o desenvolvimento integral da pessoa com deficiência, uma vez que tensiona as relações educativas e financeiras, numa disputa entre o direito educacional no sistema geral de ensino e o fortalecimento das instituições especializadas.

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Publicado

2020-09-08

Cómo citar

Salomão Muzeti Borges, A., Monteiro Raiol, J. J., Camargo Lopes, L., & d’Azeredo Orlando Bacciotti, P. (2020). A proposta da nova (velha) Política Brasileira de Educação Especial: equitativa, inclusiva e ao longo da vida. Políticas Educativas – PolEd, 13(2). Recuperado a partir de https://seer.ufrgs.br/index.php/Poled/article/view/107368