Identificação de constituintes opticamente ativos na água do Lago Guaíba a partir de dados de sensores orbitais e espectrorradiometria de campo

Autores

  • Gustavo R. TONIOLO Programa de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto/Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Laurindo A. GUASSELLI Programa de Pós-Graduação em Geociências/Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Diniz C. de ARRUDA Programa de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto/Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Waterloo PEREIRA FILHO Programa de Pós-Graduação em Geografia/ Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.88645

Palavras-chave:

sensoriamento remoto da água, limnologia, regressão empírica, LISS-III, primeira derivada, espectro de reflectância

Resumo

O Lago Guaíba é a principal fonte de abastecimento de água para a região metropolitana de Porto Alegre. Os sensores remotos são cada vez mais utilizados na discriminação de diferentes elementos presentes na água. O objetivo deste trabalho é identificar os constituintes opticamente ativos da água do Lago Guaíba, quanto às suas propriedades ópticas, a partir da integração de dados de sensoriamento remoto orbital e de espectrorradiometria de campo. Para tanto foram coletadas e relacionadas variáveis limnológicas e espectrais.Técnicas de derivadaforam utilizadas, buscando identificar os constituintes opticamente ativos que determinam as características da água. Uma imagem do sensor LISS-III/ResourceSat-2 foi usada para estimativa empírica dos parâmetros limnológicos. Os resultados mostram que regressões empíricas explicam que 23% da reflectância em 708 nm é devida a presença de sólidos na água, e a concentração de Chl-a não apresentou correlações significativas (α = 0,05) com a reflectância. A partir da análise dos dados espectrais pela Técnica de derivada, observa-se o aumento das correlações após a derivação evidenciando que esta técnica aumenta o contraste espectral e assim a precisão das estimativas. A primeira derivada em 772 nm explicou 44% da variação devido aos totais de sólidos suspensos. Já em 690 nm, a primeira derivada explicou 32% da variação na concentração de clorofila-a. Os melhores resultados foram observados nas variáveis turbidez e transparência da água. As imagens LISS-III mostraram-se potenciais para mapear a composição da água do Lago Guaíba, por meio de regressões lineares.

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Publicado

2018-12-18

Como Citar

TONIOLO, G. R., GUASSELLI, L. A., ARRUDA, D. C. de, & FILHO, W. P. (2018). Identificação de constituintes opticamente ativos na água do Lago Guaíba a partir de dados de sensores orbitais e espectrorradiometria de campo. Pesquisas Em Geociências, 45(2), e0635. https://doi.org/10.22456/1807-9806.88645