Classificação de áreas de favelas a partir de imagens IKONOS: Viabilidade de uso de uma abordagem orientada a objeto

Autores

  • Eliane A. ESTEVAM Departamento de Cartografia/ Faculdade de Ciências e Tecnologia/ Universidade Estadual Paulista.
  • Erivaldo A. SILVA Departamento de Cartografia/ Faculdade de Ciências e Tecnologia/ Universidade Estadual Paulista.

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.22654

Palavras-chave:

favelas, classificação orientada a objetos, eCognition, imagens IKONOS II.

Resumo

O crescimento das grandes cidades geralmente ocorre de forma acelerada e desorganizada, ocasionando conflitos de ordem social, econômica e de infra-estrutura, gerando, frequentemente, áreas de ocupação ilegal. Para um melhor gerenciamento dessas áreas, o gestor público necessita de informações sobre a localização delas. Estas informações podem ser obtidas por meio de mapas de uso e cobertura da terra, sendo as imagens orbitais de sensoriamento remoto uma das fontes mais tradicionais de dados para confecção destes mapas. Neste contexto, o presente trabalho testou a aplicabilidade da classificação orientada a objetos para categorizar duas áreas faveladas, levando em consideração a estrutura dos arruamentos, tamanho dos barracos, distância entre as casas, entre outros parâmetros. Essas combinações de aspectos físicos da área foram analisadas com a ajuda da imagem IKONOS II e do software eCognition. Áreas faveladas, contrariamente às áreas planejadas, tendem a ser desarranjadas, com ruas estreitas, casas pequenas e construídas com os mais variados materiais e sem definição de quadras. Os resultados das classificações de cobertura para áreas de favelas são encorajadores, já que se mostraram precisos e pouco ambíguos no processo de classificação, o que permitiria a sua utilização por gestores urbanos.

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Publicado

2010-08-31

Como Citar

ESTEVAM, E. A., & SILVA, E. A. (2010). Classificação de áreas de favelas a partir de imagens IKONOS: Viabilidade de uso de uma abordagem orientada a objeto. Pesquisas Em Geociências, 37(2), 133–142. https://doi.org/10.22456/1807-9806.22654