Formação Serra Geral (Cretáceo da Bacia do Paraná): um análogo para os reservatórios ígneo-básicos da margem continental brasileira

Autores

  • Gleice S. S. REIS Programa de Pós-Graduaçao em Geociências, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Ana M. MIZUSAKI Programa de Pós-Graduaçao em Geociências, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Ari ROISENBERG Programa de Pós-Graduaçao em Geociências, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Rogério R. RUBERT Programa de Pós-Graduaçao em Geociências, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.78093

Palavras-chave:

rocha reservatório, Bacia do Paraná, análogo, hidrocarbonetos, bacias marginais costeiras.

Resumo

O estudo das rochas ígneas é de especial interesse nas bacias sedimentares produtoras de hidrocarbonetos pela possibilidade de constituírem reservatórios vulcânicos não convencionais. Na Bacia de Campos, situada na margem continental sudeste do Brasil, os campos de Badejo e Linguado produzem a partir de reservatórios vulcânicos fraturados que se constituem no seu embasamento econômico. São derrames de rochas básicas, vesiculares, fraturados e intercalados por intertraps arenosos. Estes campos produtores são offshore e o reservatório não convencional encontra-se a grandes profundidades, submerso, dificultando o entendimento tanto do modelo bem como do sistema permo-poroso responsável pela acumulação do hidrocarboneto. Assim, há necessidade de um modelo análogo em superfície que permita a visualização e o entendimento do reservatório e das feições permo-porosas. A Formação Serra Geral (vulcanismo do Cretáceo da Bacia do Paraná) é considerada como o modelo análogo para reservatórios vulcânicos fraturados. Com base no estudo de afloramentos de rochas vulcânicas dessa formação nas regiões do Salto do Jacuí e Torres, no estado do Rio Grande do Sul e no emprego de técnicas petrográficas, geoquímicas, de difratometria de raios X e de microscopia eletrônica de varredura é proposto um modelo análogo. No presente modelo, falhas, fraturas, vesículas e microfraturas constituem o sistema permo-poroso e permitem o entendimento de diversos reservatórios não convencionais em sub-superfície, especialmente os vulcânicos.

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Publicado

2014-08-31

Como Citar

REIS, G. S. S., MIZUSAKI, A. M., ROISENBERG, A., & RUBERT, R. R. (2014). Formação Serra Geral (Cretáceo da Bacia do Paraná): um análogo para os reservatórios ígneo-básicos da margem continental brasileira. Pesquisas Em Geociências, 41(2), 155–168. https://doi.org/10.22456/1807-9806.78093