Estratigrafia dos derrames da Província Vulcânica Paraná na região oeste do Rio Grande do Sul, Brasil, com base em sondagem, perfilagem gamaespectrométrica e geologia de campo

Autores

  • Laura C. MARTINS Instituto de Geociências/ Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Wilson WILDNER Serviço Geológico do Brasil (CPRM)
  • Léo A. HARTMANN Instituto de Geociências/ Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.23833

Palavras-chave:

Estratigrafia vulcânica, Formação Serra Geral, fácies Alegrete.

Resumo

A Formação Serra Geral ocupa uma área de cerca de 200 x 200 km na região oeste do Rio Grande do Sul e consiste de seis derrames de lavas toleíticas, que constituem a fácies Alegrete. Esse número de derrames foi constatado em mapeamento geológico, integrado com a descrição geológica e com a perfilagem cintilométrica de 19 furos de sonda efetuados para água subterrânea pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) nos anos 1983-1986. A espessura média da fácies Alegrete é inferior a 100 m, atingindo até 300 m no furo UR-13. As dunas da Formação Botucatu foram parcialmente soterradas pelo derrame Mata Olho (basalto), seguido pelos derrames Catalán (andesito), Cordillera, Muralha, UR- 13 e Coxilha (andesitos basálticos). As medidas cintilométricas são típicas de cada derrame,variando entre 45-120 cps, e servem como guia estratigráfico, especialmente com o uso integrado com as observações de campo e litoquímica. Este estudo apresenta uma forma de abordagem integrada entre diferentes ferramentas geológicas aplicadas à estratigrafia de basaltos, possibilitando o mapeamento geológico sistemático de cada derrame em escala regional, com grande significado para o entendimento da geologia da Formação Serra Geral.

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Publicado

2011-05-01

Como Citar

MARTINS, L. C., WILDNER, W., & HARTMANN, L. A. (2011). Estratigrafia dos derrames da Província Vulcânica Paraná na região oeste do Rio Grande do Sul, Brasil, com base em sondagem, perfilagem gamaespectrométrica e geologia de campo. Pesquisas Em Geociências, 38(1), 15–27. https://doi.org/10.22456/1807-9806.23833