Gravimetria de Um Corpo Hipabissal Básico da Formação Serra Geral em Lomba Grande, RS
DOI:
https://doi.org/10.22456/1807-9806.21354Palavras-chave:
gravimetria, corpo hipabissal, formação Serra Geral, Lomba Grande, RSResumo
A operacionalidade dos processos de fracionamento na evolução de corpos intrusivos é influenciada por vários fatores, dentre os quais a espessura e o volume da câmara magmática, que podem ser estimados através da gravimetria. O Complexo Básico de Lomba Grande, encaixado nos sedimentitos gonduânicos das Formações Sanga do Cabral e Botucatu, apresenta um corpo de olivina-gabro que perfaz mais de 95% do volume total do conjunto, mostrando variações químicas e mineralógicas significativas. Foram realizados estudos gravimétricos com aparelhagem Worden Gravity Meter – The Master, modelo 111, que identificam no corpo principal uma forma acanalada com espessura máxima da ordem de 450 metros. Estes resultados permitem inferir que o fracionamento observado no olivina-gabro não decorre de processos de assentamento gravitacional de cristais. O modelo sugerido corresponde a um fracionamento convectivo, originado pela migração de líquidos mais evoluídos e menos densos em direção ao topo da câmara.