Gravimetria de Um Corpo Hipabissal Básico da Formação Serra Geral em Lomba Grande, RS

Autores

  • A.P. VIERO Instituto de Geociências/ UFRGS
  • A. ROISENBERG Instituto de Geociências/ UFRGS
  • F.H.S. MAGRO Instituto de Geociências/ UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.21354

Palavras-chave:

gravimetria, corpo hipabissal, formação Serra Geral, Lomba Grande, RS

Resumo

A operacionalidade dos processos de fracionamento na evolução de corpos intrusivos é influenciada por vários fatores, dentre os quais a espessura e o volume da câmara magmática, que podem ser estimados através da gravimetria. O Complexo Básico de Lomba Grande, encaixado nos sedimentitos gonduânicos das Formações Sanga do Cabral e Botucatu, apresenta um corpo de olivina-gabro que perfaz mais de 95% do volume total do conjunto, mostrando variações químicas e mineralógicas significativas. Foram realizados estudos gravimétricos com aparelhagem Worden Gravity Meter – The Master, modelo 111, que identificam no corpo principal uma forma acanalada com espessura máxima da ordem de 450 metros. Estes resultados permitem inferir que o fracionamento observado no olivina-gabro não decorre de processos de assentamento gravitacional de cristais. O modelo sugerido corresponde a um fracionamento convectivo, originado pela migração de líquidos mais evoluídos e menos densos em direção ao topo da câmara.


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Publicado

1991-12-31

Como Citar

VIERO, A., ROISENBERG, A., & MAGRO, F. (1991). Gravimetria de Um Corpo Hipabissal Básico da Formação Serra Geral em Lomba Grande, RS. Pesquisas Em Geociências, 18(2), 156–160. https://doi.org/10.22456/1807-9806.21354

Edição

Seção

ARTIGOS