Machado de Assis: unidade e autonomia da obra literária

Autores/as

  • José Américo Miranda Universidade Federal de Minas Gerais (aposentado). Universidade Federal do Espírito Santo (pesquisador).

DOI:

https://doi.org/10.22456/1981-4526.70347

Palabras clave:

Poesia brasileira, Sátira, Machado de Assis.

Resumen

Quando Machado de Assis publicou suas Poesias completas, em 1901, ele excluiu diversos poemas de seus três primeiros livros – Crisálidas (1864), Falenas (1870) e Americanas (1875). Este artigo busca explicações para a exclusão, pelo próprio autor, de dois poemas satíricos, “Os arlequins” e “As ventoinhas”, de seu primeiro livro de poesias publicado. A principal hipótese perseguida ao longo do artigo é a de que o escritor buscava, por meio da eliminação de poemas, dar ao livro uma unidade que ele não tinha – o que havia sido apontado pela crítica da época em que o livro apareceu como seu maior defeito. A possibilidade de conferir unidade à obra residia na preservação apenas das poesias líricas, pois o lirismo foi considerado pela crítica a maior qualidade do poeta.

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Biografía del autor/a

José Américo Miranda, Universidade Federal de Minas Gerais (aposentado). Universidade Federal do Espírito Santo (pesquisador).

Mestre em Literatura Brasileira e Doutor em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor de Literatura Brasileira (aposentado) da Faculdade de Letras da UFMG. Atualmente, pesquisador DCR (Desenvolvimento Científico Regional) do CNPq, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação (FAPES), junto ao Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Publicado

2018-05-29

Cómo citar

Miranda, J. A. (2018). Machado de Assis: unidade e autonomia da obra literária. Nau Literária, 13(02). https://doi.org/10.22456/1981-4526.70347