Luandino Vieira e as encruzilhadas do Makulusu

Autores/as

  • Júlio Cesar Machado de Paula Universidade Federal do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.22456/1981-4526.20442

Palabras clave:

Literatura angolana, Luandino Vieira, tempo, bilinguismo

Resumen

No presente trabalho, analisamos como a palavra quimbundo que figura no título de Nós, os do Makulusu, de Luandino Vieira, evoca a imagem da cruz e sugere uma narrativa construída pela constante presença de encruzilhadas. Nossa leitura se concentra em duas dessas encruzilhadas: a do tempo, responsável tanto pela emergência da memória quanto por investidas rumo ao futuro; e a do bilinguismo, dado o processo híbrido de escrita de que se vale Luandino, capaz de mobilizar tanto o português do colonizador quanto o quimbundo do colonizado.

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Biografía del autor/a

Júlio Cesar Machado de Paula, Universidade Federal do Amazonas

Professor Adjunto I da UFAM; doutor em Estudos Literários pela UFMG e mestre em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela USP. Realizou estágios de pesquisa na Sorbonne-Nouvelle e no Fonds Ricoeur, do qual é Correspondente.

Publicado

2011-07-25

Cómo citar

de Paula, J. C. M. (2011). Luandino Vieira e as encruzilhadas do Makulusu. Nau Literária, 7(1). https://doi.org/10.22456/1981-4526.20442